Confea apóia causa de profissionais da Caixa Econômica Federal

18 de julho de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Na foto, Bacher e Túlio debatem causa: Engenheiros e arquitetos da CEF se mobilizam por melhores condições trabalho e maior remuneração

Quinta-feira (17.07), engenheiros e arquitetos da Caixa Econômica Federal se mobilizaram por não concordarem com exigências e restrições impostas a eles pelos Recursos Humanos da CEF. A ação consistiu em reuniões com funcionários de agências de todas as Unidades da Federação. Segundo Luiz Gustavo Packer Hintz, diretor da Associação Nacional de Engenheiros e Arquitetos da Caixa (Aneac), a mobilização desta quinta-feira marcou o início do processo de reivindicação.

Durante encontro com representantes da Aneac, na tarde dessa quinta-feira (17), o presidente do Confea, eng. civil Marcos Túlio de Melo, declarou total apoio à causa da Aneac. “O Estado precisa valorizar a engenharia e arquitetura públicas. O momento que nos passa agora vai favorecer essa luta”, disse Túlio, aproveitando a oportunidade para convidar a associação a participar do Congresso Mundial de Engenheiros (WEC 2008), que ocorre em dezembro, em Brasília.

Os representantes da Aneac aproveitaram a reunião com Marcos Túlio para convidá-lo ao III Encontro Técnico e VI Encontro Nacional da associação, que acontecerá de 26 a 28 de agosto de 2008, em Brasília. O tema do encontro será “Engenheiros e Arquitetos da Caixa na Gestão de Obras Públicas”. Estavam presentes o presidente da Associação, Alexandre Kist Bacher, e os diretores Luiz Gustavo Packer Hintz e Fernando de Carvalho Turino.

Mobilização da Aneac – A Associação Nacional de Engenheiros e Arquitetos da Caixa se mobilizam no sentido de melhorar as condições de trabalho e a remuneração de todos os empregados da Caixa Econômica Federal. “A diferença do salário de engenheiros e arquitetos da Caixa em comparação com o mercado é muito grande”, afirmou Bacher. Segundo ele, a CEF também não obedece a resolução nº 430 de 1999, do Confea, que relaciona os cargos e funções dos serviços da administração pública direta e indireta, cujo exercício é privativo de engenheiros e arquitetos. A obediência ao documento é uma das reivindicações da mobilização.

Dentre as exigências que a Aneac faz à CEF, também está a garantia da promoção de todos os profissionais que possuam os pré-requisitos válidos, que, segundo a Aneac, foram abandonados, e definição de novos critérios de promoção a serem adotados pós nova grade salarial. Além disso, eles reivindicam que a Caixa se comprometa a corrigir a jornada de trabalho dos profissionais contratados pós 1998.

*Beatriz Leal
Equipe de Comunicação do Confea