Dia do Engenheiro Florestal: avanços e reflexão

11 de julho de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O Dia do Engenheiro Florestal e os 40 anos da Sociedade Brasileira de Engenheiros Florestais (Sbef) serão comemorados na sede do Crea-MG, em Belo Horizonte, onde em 12 de Julho de 68, a entidade fundada por Luiz Lobo à frente de um grupo que já antevia a importância da área para o desenvolvimento do país.

Para Glauber Pinheiro, atual presidente, os engenheiros florestais têm muito que comemorar: “o mercado de trabalho – onde por lei o salário inicial é de R$ 4.950,00 – tem crescido e a própria legislação ambiental favorece a área”.

Há três anos eram 32 as faculdades de engenharia florestal, hoje somam 52. Cerca de 1.500 profissionais são formados por ano. Eles se somam aos perto de 12 mil existentes. Destes, oito mil exercem a profissão que para Glauber precisa ser valorizada “principalmente dentro do Sistema Confea/Crea”, diz e completa:

Ao mesmo tempo em que cresce o interesse pela profissão e a oferta de cursos, aumenta a preocupação de Glauber com o que chama de “modismo” e “marketing enganoso”.

“Recentemente, uma faculdade do Rio consultava seus formandos se queriam ter como título profissional o de engenheiro de petróleo ou florestal! Outras tantas oferecem cursos de manejo como se uma única disciplina pudesse abranger tudo o que envolve o manejo, que é a última etapa na formação de um engenheiro florestal, porque envolve solo, fertilidade da terra o que exige conhecimentos de química, botânica e mais uma série de outras matérias”.

Entre os empregadores, o governo e o setor industrial – de papel/celulose à de ferro gusa – precisam de engenheiros florestais. Para o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, é preciso investir na qualidade da formação profissional.

“A atividade é um dos pilares do desenvolvimento sustentável e responsável direta pela busca de soluções para a questão ambiental brasileira”, afirma.

*Maria Helena de Carvalho
Equipe Confea/GCO