Potencial hídrico está em discussão

29 de novembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Técnicos, empresários e ambientalistas estarão reunidos até amanhã no Centro de Eventos Cenarium Rural, em Cuiabá, para discutir o aproveitamento racional dos potenciais hidráulicos na geração de energia, levando em conta a questão econômica, a inclusão social e as questões ambientais.

O seminário “Energia e Meio Ambiente”, promovido pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema), com o apoio da Energética Águas da Pedra, irá discutir também a matriz energética brasileira para os próximos dez anos e os procedimentos para licenciamento ambiental de empreendimentos hidrelétricos em Mato Grosso.

“O evento visa inserir na discussão a sociedade civil organizada, a comunidade acadêmica, pesquisadores, Ministério Público, gestores públicos, prefeitos, legisladores e empresários do setor elétrico”, explica Salatiel Alves de Araújo, da Área de Meio Ambiente da Sema.

De acordo com José Piccolli Neto, presidente da Energética Águas da Pedra – empresa criada pelo consórcio formado pela Neoenergia, Eletronorte, Companhia Hidroelétrica do São Francisco (Chesf) e Construtora Norberto Odebrecht para construir o Aproveitamento Hidrelétrico (AHE) Dardanelos, em Aripuanã – o seminário será importante porque irá debater o potencial hidráulico na geração de energia e questões ambientais.

“Hoje todo projeto deve ser concebido de modo a garantir a preservação ambiental. Os projetos devem ser elaborados de maneira correta e com a ótica focada neste ponto”.

Segundo Piccolli Neto, o conceito de aproveitamento hidrelétrico hoje é outro, “pois o governo federal está preocupado com relação às normas ambientais e, as empresas, com o atendimento às exigências de proteção ao meio ambiente”.

Lembrou que, de acordo com o modelo vigente do setor elétrico brasileiro, a obtenção da Licença Prévia (LP) é um dos requisitos preliminares para que os empreendimentos de geração e transmissão de energia elétrica possam ser incluídos nos processos de licitação. (MM).

Fonte:Diário de Cuiabá