Câmara de Elétrica se reúne em Brasília

11 de agosto de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Ao final da 2ª reunião extraordinária do ano das Câmaras Especializadas de Engenharia Elétrica, seus 35 participantes, coordenados por Paulo Eduardo Grava, finalizam produziram propostas que levam em conta uma fiscalização mais rigorosa sobre o pagamento do salário mínimo profissional; o aperfeiçoamento da ART; o preenchimento de ART por parte dos engenheiros da aeronáutica e ainda as perdas técnicas e não técnicas de energia elétrica.

Grava explica que as perdas técnicas são aquelas registradas durante a transmissão de energia e que as não técnicas se devem aos famosos “gatos”. Ele adianta que “será intensificado o contato com as concessionárias na tentativa de reduzir esses desperdícios que se refletem na conta de luz e são pagos pelos consumidores”.

Sobre Salário Mínimo Profissional, segundo Grava, a idéia é que a fiscalização esclareça sobre a existência da lei e sobre sua aplicação. Segundo a lei 4.050-A, até 6horas/dia o engenheiro eletricista tem que receber seis salários mínimos estabelecidos pelo governo. Por 8h/trabalho/dia, o salário tem que corresponder a soma de 8 e meio salários-mínimos.

Os integrantes das câmaras especializadas em engenharia elétrica são unânimes quanto a ART ser a ferramenta ideal para nortear a implantação da ART Única, mas defendem que para isso “o documento precisa de um detalhamento técnico que estabeleça os limites de competência de cada modalidade profissional”, segundo o coordenador nacional.

Um dos oito Grupos de Trabalho em que os participantes se dividiram vai estudar qual a melhor forma para que os engenheiros da aeronáutica preencham ART. Grava informa que a Aeronáutica está interessada em mapear tanto o estado atual das estações, quanto identificar os responsáveis por elas.

*Por Maria Helena de Carvalho
Equipe Confea/GCO