Mercado de trabalho sofre carência de profissionais habilitados

11 de agosto de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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A falta de profissionais para atender à demanda exigida pelos atuais índices de crescimento econômico PIB de 5,2% em 2007 e pelas obras do PAC (Programa de Acele-ração do Crescimento) preocupa não só o governo federal, mas também a iniciativa privada, as universidades e as instituições de pesquisa e de representação profissional.

Identificando na falta de uma visão estratégica, voltada para o desenvolvimento tecnológico, a principal causa da carência de profissionais na área tecnológica, Marcos Túlio de Melo, presidente do Conselho Federal de Enge-nharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), defende que a enge-nharia é sinônimo de desenvolvimento e profissão fundamental para combater a pobreza e alcançar níveis sociais mais animadores como um dos resultados do desenvolvimento econômico.

À frente da realização do 3º Congresso Mundial de Profissionais a WEC 2008 que acontece de 02 a 06 de dezembro em Brasília, Marcos Túlio de Melo, chama a atenção para o fato de que a carência de profissionais habilitados não é exclusividade brasileira.

O país precisa formar perto de 30 mil engenheiros/ano para alcançar padrões mais sólidos e sustentáveis de desenvolvimento. Hoje, são formados 23 mil. O Sistema Confea/Crea tem registrados 495.581 engenheiros, mas nem todos exercem a profissão, lembra Túlio de Melo que informa: o Brasil oferece seis engenheiros para cada mil pessoas economicamente ativas, enquanto que nos países europeus e asiáticos, a média é de 25. Os EUA, lembra, precisam de cem mil engenheiros por ano, formam 70 mil e buscam os 30 mil restantes no exterior. China e Índia, juntos, formam cerca de 500 mil engenheiros/ano.

*Fonte: Diário do Amapá