Dia do Engenheiro e do Arquiteto
21 de agosto de 2012, às 15h12 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Marcos Túlio de Melo (*)
Hoje, 11 de Dezembro, a data é especial para o Sistema Confea/Crea. No Dia do Engenheiro e do Arquiteto, o Sistema também comemora 75 anos de atuação. As comemorações acontecem diante de um cenário nacional e internacional que se por um lado indica que a crise econômica pode se agravar, por outro reafirma uma verdade secular: toda a crise traz embutida uma série de oportunidades.
Nesse contexto, há poucos dias realizamos em Brasília o 3º Congresso Mundial de Engenheiros – WEC 2008, que superou todas as expectativas com a participação de 5.208 inscritos. Um contingente de profissionais dispostos a participar, planejar e ajudar na tomada de decisões em seus países, sendo esse o maior legado do Congresso.
A WEC 2008 foi fortalecida com a realização de 15 eventos associados, como a 65ª Semana Oficial da Engenharia, da Arquitetura e da Agronomia e a XXXI Convenção da União Pan-americana de Associações de Engenheiros. Como uma grande equipe, cada um em sua área de atuação e um só objetivo, profissionais, estudantes, professores, doutores, cientistas, autoridades do governo, políticos, e empresários, 40 delegações estrangeiras e 31 palestrantes, só para citar alguns números, mapearam a realidade dos temas que cada vez mais ganham importância: das condições climáticas e seus impactos, ao mercado de trabalho, sem esquecer as inúmeras inovações tecnológicas que, como sinônimo de desenvolvimento, se oferece para melhorar a qualidade de vida de milhares de pessoas que vivem à margem do progresso.
Somente no Brasil, somamos perto de 500 mil engenheiros, entre os 7l7 mil profissionais ligados ao Sistema Confea/Crea e neste 11 dezembro, as comemorações incluem brindar a certeza da força desse contingente.
Das 8 Metas do Milênio a serem alcançadas até 2015, o Brasil já conseguiu reduzir o número de pessoas vivendo em extrema pobreza, de 8,8% da população em 1990 para 4,2% em 2005; matricular 92,5% das crianças e jovens no ensino fundamental; diminuir a mortalidade infantil (crianças com menos de um ano) de 4,7% em 1990 para 2,5% em 2006, e a mortalidade materna de 61,2 óbitos para 100 mil nascidos em 1997, para 54,3 óbitos em 2005. No combate ao HIV, o Brasil foi o primeiro a desenvolver e proporcionar tratamento na rede pública de saúde. O país também reduziu o índice de desmatamento e ainda foi o principal articulador da criação do G-20 nas negociações de liberalização de comércio.
Diante de conquistas como essas, nas quais o conhecimento do engenheiro e do arquiteto é determinante, vamos brindar, mais uma vez, a nossa capacidade de encarar desafios e promover grandes transformações.
(*) Engenheiro Civil e Presidente do Confea – Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia