Engenheiro Sanitarista Ernesto Francis fala sobre sua atuação na região noroeste de Mato Grosso
16 de outubro de 2017, às 9h13 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
Ernesto Francis Arantes Penteado, de 43 anos, nasceu na cidade de Barra do Garças e é um apreciador de leitura de autoconhecimento e autoajuda, também é esportista nas horas vagas, pratica canoagem, montain bike, cooper, caminhada, faz trilhas, além de modelismo de autos e coleção em escala reduzida.
1- Onde e quando se formou e, por que escolheu o curso de Engenharia Sanitária?
Me formei na Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) no de 2001. Escolhi o curso de Engenharia Sanitária na época porque não havia curso de Arquitetura em Mato Grosso e, sendo relativamente novo, optei por este curso na área de engenharia mais especializado com meio ambiente, recursos hídricos, saneamento básico e hidráulica, poluição do ar e aterros sanitários, vislumbrando estar tratando de assuntos que já eram polêmicos naquele momento. Estou muito satisfeito com a escolha que fiz.
2- Como é o dia a dia de quem trabalha nesta profissão, o que você tem desenvolvido?
Após 11 anos atuando no serviço público do Estado, estou no mercado de trabalho prestando serviços de consultoria e imobiliária na região Noroeste de Mato Grosso, tendo um leque bem ampliado de negócios para atuar como Laudos Técnicos, Licenciamento Ambiental, Projetos e Dimensionamentos de Sistemas de Tratamento de Água e Efluentes, Drenagem Urbana, Barragens e Aterro Sanitários, Monitoramento e Controle de Águas, do Ar, Sanitária e Segurança do Trabalho, além de Perícia e Auditoria Ambiental. Destaco também o marketing pessoal através de minhas realizações profissionais, mostrando a finalização do serviço contratado dentro do prazo mais curto de tempo, saber negociar, fazer redes de contatos e parcerias, além de manter atualizado o conhecimento das tecnologias ambientais também é uma prática.
3- Quais as oportunidades do mercado de trabalho e os maiores desafios enfrentados dentro de Mato Grosso?
Na região que atuo os desafios são as estradas (80% de estradas de chão), comunicação (internet fraca e locais sem sinal para celulares) e economia recuada. Além disto, falta profissionais de diversas áreas, daí a importância das parcerias, além de ter o compromisso de entrega do serviço prestado.
4- O que você considera importante para se destacar nesta profissão?
Para se destacar como engenheiro sanitarista o profissional precisa ter compromisso, saber negociar, ter conhecimento técnico e cumprir prazos, além de network.
5- Como você vê, como engenheiro sanitarista formado e habilitado, a participação em uma entidade de classe? O CREA é formado pelos conselheiros, que são eleitos a partir de sua participação numa entidade de classe. Consideramos que uma entidade forte, fortalece todo o Conselho e possibilita mais representatividade para as categorias que compõe as discussões plenárias.
É um cartão de visita para ofertar serviços. Uma sugestão que gostaria de fazer é que a entidade possa trazer cursos e capacitações técnicas e inovações não só na Capital, mais principalmente, nos polos para fortalecer uma concorrência digna no mercado.
6- A partir de sua experiência que conselhos você daria para os estudantes que estão fazendo Engenharia Sanitária e aos profissionais que estão entrando no mercado de trabalho?
Ter bom acesso nos órgãos onde atua, desenvolver network e parcerias, participar de cursos de capacitação, especialização e técnicos, ter respeito e contato com profissionais mais antigos, entender o mercado econômico e ofertar serviços com padrão de valor e sempre buscar melhorar a prestação de serviços.