Instituto Ethos avalia transparência nos gastos em obras da Copa do Mundo na capital mato-grossense

13 de dezembro de 2013, às 10h55 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Uma pesquisa feita pelo Instituto Ethos classificou como “baixa” a transparência com relação aos investimentos realizados para as obras da Copa do Mundo de 2014. Analisando as cidades-sede, a pesquisa mostra que Cuiabá melhorou, e aparece em quinta colocada, com a média 49,8%, enquanto em 2012 foi em 10,38%, e ocupando o último lugar no ranking.

 

A média do Estado foi de 30,82%, considerada baixa pelas pesquisas seguida por Rio de janeiro e Curitiba. Enquanto os estados do Ceará, Pernambuco e Minas gerais superam os 50%. Brasília fica em primeiro lugar, seguida de Porto Alegre e Belo Horizonte e se destacaram entre as que atuam com mais transparência com relação aos investimentos e a prestação de contas para a população.

 

Na capital cuiabana existe o projeto comitê jogos limpos que tem como objetivo mapear ações e obras voltadas para os jogos da copa 2014 e implantar um controle social do orçamento publico empregado, juntamente ao comitê, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), entra como órgão fiscalizatórios das obras averiguando andamento de projetos, obras e questões de acessibilidades a serem cumpridas.

 

Um levantamento mediu a forma como as prefeituras estão prestando contas das despesas com os preparativos para a Copa do Mundo de 2014. Foram atribuídas notas para a transparência nos gastos das cidades-sede com infraestrutura e mobilidade urbana.

 

As 12 cidades-sede da Copa passaram por uma avaliação. O Instituto Ethos analisou a transparência dos gastos das prefeituras para o Mundial.

 

As obras dos estádios da Copa são de responsabilidade dos governos estaduais e da iniciativa privada. Já as calçadas, corredores de ônibus, rampas de acessibilidade e passarelas ficaram a cargo das prefeituras. O levantamento considerou as informações divulgadas na internet ou por telefone, a realização de audiências públicas e o funcionamento das ouvidorias.

 

De acordo com os indicadores, houve avanços na prestação de contas ao cidadão. Em 2012, nenhuma das prefeituras tinha atingido mais de 50 pontos.

 

Para fazer o levantamento, o Instituto Ethos colheu dados de 2009 até novembro deste ano.