Presidente do Crea-MT cobra acessibilidade nos projetos de Mobilidade Urbana para a Copa de 2014

28 de junho de 2012, às 15h35 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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“Quando se fala em mobilidade urbana, devemos levar em consideração o todo e não só veículos. Estamos falando de veículos, pedestres, ciclistas e pessoas com mobilidade reduzida. Os projetos atuais contemplam apenas alguns modais de transportes e precisamos corrigir as distorções enquanto há tempo. Como cidadãos, temos que ter consciência do legado que a Copa do Mundo deixará para Cuiabá e nos comportar constantemente como fiscais, para cobrar as autoridades de Cuiabá e do Estado, com o objetivo de colaborar para que as obras sejam acessíveis a todos”.

Assim iniciou o discurso do presidente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), Juares Samaniego, durante o Seminário de Mobilidade Urbana e Segurança Pública, que está ocorrendo durante todo o dia, em Cuiabá, nesta quinta-feira, dia 28 de junho.

O evento realizado pela Federação Nacional dos Engenheiros (FNE) em parceria com o Sindicato dos Engenheiros de Mato Grosso (Senge) reúne a imprensa da capital, profissionais da área tecnológica, entidades de classes, conselheiros do Crea-MT, autoridades municipais e estaduais. Também registrou presença, representando o Ministério do Esporte, o Diretor de Futebol Ricardo Gomide e o presidente da FNE, Murilo Celso de Campos Pinheiro.

Durante a abertura oficial do evento, todos concordaram com as palavras do presidente Juares. “Ao tratar das obras para a Copa do Mundo, temos que nos preocupar exatamente com o legado que ficará e percebemos que o Estado não tem conversado com o município.”, declarou o deputado estadual Wellington Fagundes.

Juares também cumprimentou o presidente do Senge-MT, Luiz Benedito, por colocar essa questão de tamanha relevância em discussão. “Se quisermos nos orgulhar do resultado das obras esse é o momento, essa é a oportunidade que temos para interferir.”

A FNE está discutindo as obras da Copa em cada uma das cidades sede para conhecer os projetos e colaborar para a Vitrine que o Brasil se tornará para o Mundo. Murilo Pinheiro tem esse momento como uma oportunidade de crescimento e desenvolvimento tecnológico para o país.

*Josemara Zago
Gecom/Crea-MT