Diretora-financeira do Crea-MT destaca “Importância da Engenharia Sanitária”
12 de julho de 2022, às 17h15 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Em homenagem ao Dia do Engenheiro Sanitarista, celebrado em 13 de julho, a diretora-financeira do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (CREA-MT), conselheira, eng. sanitarista, Rosidelma Guimarães destacou a importância da modalidade para a sociedade.
A Lei Federal n° 3427, de 10 de julho de 1958, determinou a inclusão da especialização do engenheiro sanitarista na enumeração do artigo 16 do Decreto-Lei nº 8.620, de 10 de janeiro de 1946.
Ao Engenheiro Sanitarista compete o desempenho das atividades 01 a 18 do artigo 1º da Resolução nº 218/73 do CONFEA, que discrimina atividades das diferentes modalidades profissionais da Engenharia e Agronomia. Portanto, cabe ao engenheiro sanitarista a supervisão, coordenação e orientação técnica; estudo, planejamento, projetos, e especificações; estudo de viabilidade técnico-econômica; assistência, assessoria e consultoria; Direção de obra e serviço técnico; Vistoria, perícia, avaliação, arbitramento, laudo e parecer técnico; Desempenho de cargo e função técnica; Ensino, pesquisa, análise, experimentação, ensaio e divulgação técnica; extensão; Elaboração de orçamento; Padronização, mensuração e controle de qualidade; Execução de obra e serviço técnico; Fiscalização de obra e serviço técnico; dentre outras.
As atividades dos engenheiros sanitaristas estão relacionadas ao saneamento dos alimentos e saneamento básico dos municípios, ou seja, sistemas de abastecimento de água, sistema de esgotamento sanitário, resíduos sólidos, drenagem e manejo de águas pluviais, bem como se relaciona ao controle sanitário do ambiente, incluindo controle de poluição ambiental e controle de vetores biológicos transmissores de doenças.
Para a conselheira, este profissional do Sistema CONFEA/CREA trata da exploração racional dos recursos hídricos, dos projetos e das obras de saneamento e tem importante papel social e a atuação na prevenção de doenças e salubridade ambiental, saúde pública, controle sanitário do ambiente, sempre com foco na preservação, diminuição dos danos e controle da poluição ambiental, visando a promoção de um desenvolvimento sustentável.
A profissão “engenheiro sanitarista” está em constante evolução e valorização profissional, seja através do desenvolvimento das novas tecnologias, aperfeiçoamento de máquinas e equipamentos, cursos de especialização e, atualmente, tem papel fundamental no cumprimento das metas de universalização do saneamento básico, determinadas pela Lei 14.026, de 15 de julho de 2020 – que atualiza o marco do saneamento básico no Brasil.
A engenheira Rosidelma diz que avista sempre um campo fértil e favorável aos engenheiros sanitaristas de Mato Grosso que buscam novos desafios, com qualificação e evolução profissional contínua.
Currículo profissional – Graduada em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), atualmente a profissional também atua como conselheira e diretora-financeira do Crea-MT, diretora presidente da Associação Brasileira de Engenharia Sanitária, seção Mato Grosso (ABES-MT), membro da Associação dos Engenheiros Sanitaristas e Ambientais de Mato Grosso (Aesa-MT) e diretora de Regulação e Fiscalização da Agência Municipal de Regulação dos Serviços Públicos Delegados de Cuiabá (Arsec).
Cristina Cavaleiro / Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR) / Fotos: Igor Bastos