Arquitetos e engenheiros de Sorriso receberam capacitação do CREA

2 de julho de 2009, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Durante dois dias, 30.06 e 01.07, arquitetos e engenheiros de Sorriso receberam capacitação voltada ao tema acessibilidade e mobilidade urbana, promovido pelo Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Mato Grosso – Crea/MT em parceria com a Prefeitura. O prefeito de Sorriso, Chicão Bedin, participou da abertura e parabenizou o Conselho pela iniciativa.

De acordo com o palestrante do CREA, Givaldo Dias Campos, foram repassados conceitos de acessibilidade, de acordo com o decreto 5296/2004, debatida legislação e normas técnicas, além de ética profissional voltada ao projeto e a construção de uma nova sociedade. “Este curso tem a intenção de qualificar os profissionais presentes para atuar melhor na concepção das cidades e edificações. Esse tipo de qualificação importante para a inclusão das pessoas com deficiência, e com mobilidade reduzida, para que seja garantida a cidadania na cidade de Sorriso”, afirma Givaldo.

A arquiteta da Prefeitura, Fabíola Martinho, explica que no ano passado foi estipulada a NBR 9050, norma publicada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas, para acessibilidade em edifícios de caráter público, e o CREA veio qualificar os profissionais locais para trabalhar de acordo com a legislação vigente.

“Sorriso não foi planejada pela parte humana, por isso teremos que nos adequar. Como será cobrado pelo Conselho, nós, responsáveis pela parte analítica do projeto técnico, temos que ter todo o conhecimento para saber o que pode ser cobrado, o que será exigido para fazermos a inclusão nas obras públicas, como a construção de um PSF, uma creche, uma escola. Temos que atender a todos de uma forma digna. Um cadeirante, por exemplo, tem que ter autonomia para ir sozinho onde quiser. Uma criança especial terá que ter acesso a essa escola”, detalha Fabíola.

Agora, todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados em Sorriso, bem como as reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender ao disposto nesta Norma para serem considerados acessíveis. “Teremos que adequar a mobília urbana e a arquitetura, visando proporcionar à maior quantidade possível de pessoas a utilização de maneira autônoma e segura dos ambientes, edificações e equipamentos urbanos”, ressalta a arquiteta.

*Ascom (Com Assessoria da Prefeitura de Sorriso)