Clima favorece ferrugem em Mato Grosso

10 de janeiro de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Com o período das chuvas, o clima este mês está bastante favorável ao aparecimento da ferrugem asiática. “Nossa meta é manter a fiscalização permanente para orientar o produtor sobre como proceder. A presença da ferrugem é esperada e pode ser combatida. O que queremos evitar é que se instale por definitivo no Estado”, observa o presidente da Associação dos Produtores de Soja (Aprosoja), Glauber Silveira da Silva.

De acordo com ele, neste momento é importante que o produtor continue com a aplicação preventiva de fungicidas conforme orientação dos técnicos de cada propriedade. “O controle deve ser feito por completo desde a primeira soja plantada (precoce) até à tardia”, aconselha Silveira.

O projeto Antiferrugem foi lançado em dezembro de 2007 com o propósito de auxiliar o produtor na prevenção e combate à ferrugem asiática da soja. Foram montados 17 mini-laboratórios nos Sindicatos Rurais do Estado e até agora 469 amostras de folhas foram analisadas. “Sempre que precisar, o produtor deve procurar os mini-laboratórios da Aprosoja, que contam com profissionais capacitados e dispõem de diagnósticos precisos”, orienta Glauber.

CUSTOS – Além do impacto sanitário sobre o plantio, a ferrugem pode trazer como reflexo o aumento dos custos de produção ao sojicultor. “Hoje, bons fungicidas demandam o investimento de US$ 15 por hectare a cada aplicação. Se um foco aparece, o produtor terá que usar fungicidas curativos, com custos mais altos, e as aplicações deverão ser realizadas, em intervalos menores de tempo, demandando um maior investimento por parte do produtor”, diz o presidente da Aprosoja.

Fonte:Diário de Cuiabá