Parlamentares e sociedade civil temem impactos negativos do PAC

3 de setembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O Programa de Aceleração do Crescimento, (PAC) prevê investimento de cerca de R$ 51 bilhões na região Norte até o ano de 2010. O dinheiro vai servir para a construção de casas, obras de saneamento básico, abertura e pavimentação de estradas, além da construção de gasodutos e de hidrelétricas.

A construção de hidrelétricas em Rondônia fará do estado o principal em recebimento de recursos do PAC na região Norte. Mas a deputada federal Vanessa Graziotin, (PCdoB-AM) teme impactos negativos dos investimentos. “Se você pega um projeto de saneamento os impactos ambientais são extremamente positivos. Outros projetos vão impactar negativamente o meio ambiente, entretanto todos os cuidados estão sendo tomados, para que gente possa ter o menor impacto possível”, avalia a deputada.

“A Amazônia é vista como uma fonte de energia barata, como uma fonte de produtos agrícolas baratos, mas não ela não é vista com o olhar do desenvolvimento das populações ali residentes”, argumenta Roberto Smeraldi, diretor-geral da organização ambiental Amigos da Terra. Ele alerta que as obras do PAC no norte, não vão solucionar os problemas econômicos e sociais da região.

O Complexo Hidrelétrico do Rio Madeira, em Rondônia, prevê a construção de duas usinas: a de Santo Antônio e a de Jirau. O Leilão que vai decidir a empresa ou consórcio que será responsável pela construção da usina de Santo Antônio está marcado para o dia 30 de outubro.

Fonte: Rádio Nacional da Amazônia