Mato Grosso busca alternativas para a produção de biodiesel
6 de agosto de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Nesta segunda-feira (6) uma comitivida do Governo de Mato Grosso estará no Estado do Pará e Amazonas. Os três Estados estarão reunidos para um série de encontros com o objetivo de discutir e intensificar o programa da cadeia produtiva do biodiesel, como alternativa aos combustíveis derivado do petróleo, para produzir energia renovável sem agredir o meio ambiente.
Secretários e presidentes de empresas de extensão rural vão discutir, entre outros assuntos, o combustível produzido a partir de óleos vegetais extraídos de diversas matérias-primas.
De acordo especialistas em biocombustíveis, o dendezeiro, planta originária da África, foi trazida ao Brasil pelos escravos e introduzida no país no período colonial. As sementes foram plantadas no recôncavo baiano onde encontrou as condições de solo e clima para seu desenvolvimento. Durante séculos foi plantado apenas para atender às necessidades da culinária regional.
Para se ter uma idéia, conforme o Anuário do Biodiesel, um hectare de dendê pode produzir de 20 até 30 toneladas de cachos. O dendenzeiro é a oleaginosa de maior produtividade conhecida, além de ser o óleo mais consumido no mundo. Conforme o anuário, por esse e outros motivos o cultivo da palma constitui uma alternativa viável e rentável para a recuperação de áreas alteradas, além de ser uma cultura extremamente versátil, sendo dela aproveitado os óleos da semente (óleo de palma) e do mesocarpo (óleo de palmiste), os cachos e os resíduos do processo de extração de óleo (glicerina), entre outros usos.
Além do biodiesel, a comitiva de Mato Grosso vai avaliar a viabilidade de se produzir o peixe pirarucu em lagos existentes na região Araguaia.
Fonte:TVCA