Quadrilhas aumentam cerco ao setor farmacêutico

18 de julho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Em março deste ano, a apreensão de R$ 1 milhão em medicamentos sem condições alguma de armazenamento pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos de Várzea Grande (Derf/VG), no bairro Santa Isabel, na Capital, mostrou que existem verdadeiras quadrilhas atuando no setor que envolve cerca de 280 farmácias e drogarias (legais, irregulares e ilegais), entre Cuiabá e Várzea Grande.

Para o gerente administrativo de uma rede de drogarias de Cuiabá, que preferiu não se identificar, é difícil manter todos os alvarás atualizados por conta da burocracia, mas é a favor da organização para que os bandidos deixem de usar o segmento para lavagem de dinheiro.

Ele explica que faz o que pode, dentre oito estabelecimentos, apenas uma tem o documento da Anvisa, porque é ainda mais difícil de conseguir, já que o escritório central é em Brasília.

Outro ponto complicado é difícil manter o farmacêutico durante os dois períodos em farmácias pequenas, mas esta penalização só acontece com os empresários honestos. “Não há truque de mágica, se uma farmácia oferece 50 ou 60% de desconto no produto certamente há algo errado, o consumidor precisa estar atento até com a qualidade do que está comprando, mas nem sempre isso é levado em conta”, avisa o empresário do ramo de drogarias.

Fonte: Gazeta Digital.