Pacto profissional depende de entidades e sindicatos fortes

20 de junho de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Para a formação do pacto profissional, principal foco de discussão no 6º Congresso Nacional de Profissionais, é preciso um projeto de fortalecimento e organização das entidades e sindicatos ligados à área de engenharia civil, defendeu ontem, o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, durante reunião mantida com representantes e presidentes da Associação Brasileira de Engenheiros Civis (Abenc), dos Creas de SP e MG e conselheiros federais.

Para Túlio de Melo, a construção do pacto depende de respostas que identifiquem “quais são as reivindicações da engenharia civil para o pacto que se quer construir, as expectativas em relação à Engenharia Civil e ainda qual a pauta deste momento político, econômico e social que o país vive”.

O presidente do Confea acredita que esse fortalecimento só será possível com a participação das entidades do setor. “Não significa apenas a apresentação de um projeto, mas mostrarmos como o Sistema Confea/Crea pode colaborar. Para formar um novo pacto profissional,”é necessário uma bandeira de defesa dos profissionais de Engenharia”, completou Túlio de Melo chamando a atenção para o atual momento que propicia o aprofundamento do debate e uma visão favorável em relação ao setor.

“Não há reivindicação e bandeira de luta em condições perversas, como aconteceu nos últimos 30 anos. Hoje uma nova realidade social e econômica começa a se delinear”, frisou.

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Em quase quatro horas de reunião, opiniões e reivindicações foram analisadas visando intensificar a participação da engenharia civil durante o 6o CNP a 64a Semana Oficial de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (SOEAA) que acontecem em agosto, no Rio de Janeiro, e WEC 2008, congresso mundial programado para Brasília.

Uma das preocupações dos participantes foi a pouca quantidade de graduados em Engenharia Civil e a migração desses egressos para outras áreas. Segundo Túlio de Melo, em décadas anteriores, o percentual de engenheiros civis no Sistema Confea/Crea era de 52%, índice reduzido para pouco mais de 20% nos dias atuais. No entanto, o presidente acredita na formação de mais profissionais em razão da retomada da economia.

Em sua avaliação, Túlio de Melo afirma que reuniões com entidades como a realizada com a Abenc possibilitarão “saber a demanda de cada grupo e profissão” e adiantou que discutirá o Pacto Profissional com representantes de todas as modalidades profissionais abrigadas pelo Sistema Confea/Crea. Hoje, a partir das 19h será a vez da área de arquitetura.

O 6o CNP terá duas etapas, uma em agosto e outra em outubro, no Rio de Janeiro e em Brasília, respectivamente, quando será divulgado um documento final com as reivindicações dos profissionais com relação a atuação do Sistema Confea/Crea.

Fonte:Confea