1º quadrimestre do ano fecha “estável” no setor hoteleiro

O primeiro quadrimestre do ano para o setor hoteleiro do Estado foi “estável” em relação a igual período de 2006. De acordo com o Sindicato dos Hotéis, Bares, Restaurantes e Similares de Mato Grosso (SHBRS/MT), os primeiros quatro meses do ano fecharam com uma taxa de ocupação em torno de 50%. “Esperávamos um resultado melhor, mas não chegou a ser ruim”, avalia o presidente do sindicato, Luís Carlos Nigro.

Segundo ele, apesar do “empate” com o primeiro trimestre do ano passado, o setor hoteleiro vem apresentando boa recuperação nos últimos meses. A expectativa para o primeiro semestre é fechar com crescimento em relação a 2006.

Para o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Hotéis do Estado (Abih/MT), Luiz Verdun, o turismo vive um bom momento. “Com os eventos que estão programados para o segundo semestre, acredito que poderemos encerrar o ano com crescimento acima de 50%”, estima.

Segundo Nigro, os eventos têm sido muito importantes para a recuperação do setor, “uma vez que o turismo de negócio representa hoje mais de 90% de todo o movimento dos hotéis da Grande Cuiabá”.

Na opinião dele, para que a taxa de ocupação alcance os índices almejados pelos empresários do setor hoteleiro, é preciso estimular o turismo ecológico por meio de um bom trabalho de divulgação e marketing.

“Precisamos na verdade, divulgar o nosso turismo. Qualquer cena mostrada em outro estado tem repercussão aqui. E é isso que faz o setor se manter aquecido”, analisa o empresário.

Ele diz que Mato Grosso tem condições de triplicar o fluxo de turistas, “basta fazer um bom trabalho de marketing e divulgação”.

Atualmente, segundo a Associação Brasileira de Indústria de Hotéis (Abih), entre 30% e 40% das pessoas que vêm a Mato Grosso para participar de eventos acabam aproveitando a viagem para praticar o turismo ecológico.

O presidente da Abih lembra que para o setor turístico e hoteleiro ficar mais aquecido é preciso também, além de divulgar o potencial mato-grossense em outras regiões, “é preciso criar uma linha aérea para a Bolívia e melhorar as condições do Aeroporto Marechal Rondon”.

Fonte:Diário de Cuiabá