Dólar baixo torna exterior atraente

28 de maio de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Com a flutuação cambial do dólar, atualmente a R$ 2,04 (turismo) para a venda, vem ocorrendo um efeito inverso no setor do turismo, que é o aumento do interesse dos brasileiros por destinos fora do Brasil, optando por países das Américas e do Continente Europeu. Segundo a Abav-MT, nesta temporada de férias em julho poderá prevalecer à procura por pacotes turísticos para Buenos Aires (Argentina), Santiago (Chile), além de França, Espanha, Portugal e Estados Unidos. “Devido a este efeito do dólar as agências de turismo estão renegociando seus pacotes com as operadoras, um reajuste médio entre 10% a 15%, e por esta razão esperamos um ligeiro aumento, porém muito aquém daquilo que esperávamos. Este reajuste acaba encarecendo os pacotes nacionais para boa parte dos interessados e influencia na escolha pelas férias de julho para outras localidades fora do país”, observa Vicente Campos da Abav-MT.

Para quem não for seduzido pelo atrativo dos pacotes internacionais e preferir curtir roteiros domésticos, os pacotes em Mato Grosso, segundo a Abav-MT, registram uma variação entre R$ 1,5 mil a R$ 2,5 mil com uma média de permanência de 4 até 7 noites.

Conforme um estudo elaborado pela Embratur, a cada R$ 1 pago em um pacote turístico, outro R$ 1 vai ser gasto no destino escolhido. No turismo de negócios esta proporção já é menor, algo em torno de R$ 0,70 para cada R$ 1 investido no pacote.

A Abav-MT lamenta que os dados de negócios gerados pela movimentação do turismo no país são fragmentados e nem sempre confiáveis e no Estado esta realidade não tem sido diferente. Há uma forte carência por informações do histórico turístico estadual. “Somos paupérrimos em dados sobre o turismo e isto nos complica para gerar dados consistentes para negociarmos a captação de investimentos para o segmento. A indústria do turismo é a que mais tem gerado empregos por demandar menor contrapartida de recursos em relação a outras modalidades de indústrias. Só o setor turístico agrega 54 diferentes atividades na cadeia produtiva”.(AS)

Fonte:Gazeta Digital