Dólar no balcão fecha o dia a R$ 1,952
18 de maio de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
O dólar à vista na roda da Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) fechou na mínima do dia, em queda de 0,05%, a R$ 1,952. O pronto operou em alta até o leilão de compra de moeda do Banco Central na tarde de ontem, mas virou para baixa logo após a operação. A inversão de sinal do dólar reflete a recuperação das Bolsas em Nova York e São Paulo, após a realização de lucros pela manhã que as manteve em baixa até o início da tarde. No final, o Ibovespa subia 0,35%; e em Nova York, o índice Dow Jones estava em alta de 0,13%.
O forte recuo do risco Brasil -já bateu mínima de 143 pontos base ontem e recuava a 145 PB (-3 pb) – também estimulou ofertas de moedas pelas tesourarias, que tiveram propostas recusadas pelo BC no leilão. Como o fluxo cambial segue positivo a tendência de baixa das cotações prevaleceu, disse um operador.
No leilão de compra da tarde, o Banco Central pagou taxa de corte de R$ 1,9552. O BC pode ter aceitado nove propostas de seis bancos. Segundo um operador, 14 propostas tiveram taxas declaradas de R$ 1,954 a R$ 1,957. Oito instituições não informaram as taxas.
Agradecimento – O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ontem, em discurso no Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social, que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) deve agradecer em público ao governo, por ter deixado de ser “pequenininha” e ter chegado a uma situação extraordinária. “Hoje a Bolsa deve publicamente, sempre que puder, agradecer tudo o que foi feito neste governo para que ela chegasse à situação extraordinária que está hoje. Agora ela está parecendo Bolsa, porque tem volume. Não é aquela bolsa pequenininha, que parecia um enfeite”. Na avaliação de Lula, a Bovespa venceu os preconceitos que tinha em relação a ele, na época em que era candidato.