Aumento no custo, ociosidade e perda de venda
8 de maio de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
A Análise Conjuntural encomendada pela Fiemt mostra que a situação econômica das empresas pesquisadas nos quesitos preço/custo, faturamento e liquidez, no primeiro trimestre do ano, teve comportamento diverso, com destaque para a primeira variável. Na avaliação dos empresários, a situação financeira no primeiro trimestre de 2007 para 35% dos entrevistados piorou. 46% apontaram como inalterada e apenas 20% indicaram melhora em relação ao período de outubro a dezembro do ano passado.
Segundo a pesquisa, para 55% dos entrevistados houve aumento de preço/custo, enquanto apenas 9% apontaram queda e, 36%, estabilidade.
A pesquisa traz informações também sobre o faturamento das empresas. 40% dos empresários ouvidos no levantamento indicaram redução das vendas e apenas 26% apontaram aumento no faturamento.
No quesito liquidez, o quadro sinalizado foi de estabilidade para a metade das empresas pesquisadas, com apenas 10% delas revelando aumento e, o restante (41%), redução.
ENTRAVES – Para 76,90% dos empresários, o maior entrave das indústrias de Mato Grosso no primeiro trimestre do ano foi a elevada carga tributária. Em seguida, aparecem a falta de capital de giro, com 55,40%, e taxas de juros elevadas, 53%.
Com índices abaixo de 50%, destacam-se: competição acirrada de mercado (47,90%), falta de demanda (44,60%), alto custo da matéria-prima (43,80%), falta de financiamento de longo prazo (42,10%) e, falta de trabalhador qualificado, (39,90%). A pesquisa aponta ainda outros problemas para as empresas industriais, como falta de matéria-prima (19%) e taxas de câmbio. (MM)
fonte:Diário de Cuiabá