UFMT vai fiscalizar biodiesel

20 de abril de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Desde abril de 2005, a Central Analítica de Combustíveis (Ceanc) da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) reduziu de 20% para 5% o nível de não conformidade da qualidade da gasolina, álcool e diesel comercializados nos postos de combustíveis do Estado. Os 15 profissionais ligados ao Departamento de Química, responsáveis pelo controle oficial dos combustíveis vendidos no mercado local, por meio de coleta de amostras em todos os postos estaduais, ganharam mais uma atribuição. Ontem, com a entrega do cromatógrafo a gás, equipamento para determinação de marcadores do biocombustível, a Ceanc também fará a aferição da qualidade do biodiesel negociado em solo estadual.

O diretor-geral da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), Haroldo Lima, admitiu a necessidade de investimento na fiscalização do álcool comercializado em Mato Grosso, pois o percentual de não conformidade de 5% ultrapassa a média nacional de 3%. O problema com o combustível é em relação ao teor alcoólico e aspecto do produto.

A superintendente de Qualidade dos Combustíveis da ANP, Maria Antonieta Andrade de Souza, avalia que a gasolina e o diesel disponíveis nos postos do Estado estão em boas condições. A Ceanc faz o controle de qualidade em mil postos em atividade no Estado e as informações são repassadas on-line à ANP. O equipamento que chegou à UFMT é de alta tecnologia (só existem sete no Brasil) e foi cedido em regime de comodato pela agência.

Mato Grosso é o Estado brasileiro que mais concentra produtores do combustível alternativo. São 10 plantas no total das 21 autorizadas pela agência no país. A produção total brasileira é de 800 milhões de litros/ano. Outros 42 projetos de usinas estão em análise na ANP.

A partir de 2008, a adição de 2% do biodiesel (B2) no diesel será obrigatória nos 35 mil postos de combustível do país.

Hoje, apenas seis mil deles estão autorizados a utilizar a mistura. O diretor da ANP não tinha dados em mãos de quantos postos com B2 atuam no Estado.

Fonte:Gazeta Digital