Encontro em Ribeirão Preto, SP, debate acessibilidade
10 de abril de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
O acesso, a capacitação e o mercado de trabalho para portadores de deficiências especiais serão tema de discussões hoje, 10/04, às 9h, na sede da Associação de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Ribeirão Preto (Aeaarp).
A palestra faz parte do evento “As cidades em debate”, que começou na noite de ontem, 09/04, e termina na próxima quinta-feira. Também serão discutidos temas relacionados a enchentes, tratamento de esgoto, entulho, ao Plano Diretor, entre outros.
Um dos palestrantes desta terça-feira será José Antonio Lanchoti, arquiteto e coordenador do Crea-SP sobre acessibilidade. Ele vai falar como arquitetos e engenheiros lidam com a questão da acessibilidade em calçadas e ruas.
Sobre a obrigatoriedade de empresas contratarem portadores de deficiências fala o delegado do trabalho Paulo Cristino da Silva, da Delegacia do Trabalho de Ribeirão Preto. Empresas que tenham entre cem e mil funcionários são obrigadas a contratar de cinco a dez funcionários com deficiência.
Segundo o presidente da Aeaarp, Wilson Laguna, que transfere o cargo na sexta-feira para Roberto Maestrello, os debates devem ser assistidos por técnicos de Ribeirão e região.
Laguna participa da discussão sobre gestão de resíduos de construção civil, prevista para o último dia do evento. Foi convidado para essa palestra o arquiteto Tarcísio de Paula Pinto, do I&T (Informações e Técnicas em Construção Civil) e considerado uma autoridade no assunto.
A solução do problema do entulho em Ribeirão está na fase inicial. Uma parceria entre o Sinduscon e a Prefeitura foi feita no início de fevereiro com esse objetivo. Esse acordo prevê várias etapas e inclui educação ambiental, definição de locais para receber os resíduos, reciclagem e qualificação de mão-de-obra.
Laguna defende que a conscientização da população se dê com exibição de filmes em locais com bastante freqüência de público. A Prefeitura, segundo ele, vai abrir licitação para contratar um profissional especializado para coordenar a implantação do programa de gestão de resíduos de construção.
Um representante da Ambient, empresa que trata o esgoto de Ribeirão Preto, vai relatar os investimentos necessários para que o tratamento cubra 100% da cidade.
Atualmente, por falta de interceptores de esgotos, o tratamento atinge somente 60% de Ribeirão. Serão necessários cerca de R$ 35 milhões para garantir a cobertura completa.
Fonte: Gazeta de Ribeirão