Diminuição na criação de emprego não surpreende

28 de março de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Fonte:Brasília/AE

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, classifica como “bom e dentro das expectativas” do governo a criação de 148,01 mil novos empregos formais pela economia em fevereiro, embora o número tenha ficado 16,2% abaixo do saldo positivo gerado no mesmo mês do ano passado (176,63 mil). Os números, divulgados ontem são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, que registra todas as demissões e admissões feitas pelas empresas que contratam pelas regras da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

“O resultado não nos surpreendeu”. Marinho diz que a redução no ritmo de geração de novos empregos com carteira assinada no mês pode ser explicada pelo fato de fevereiro de 2006 ter concentrado grande número de “feiras e eventos turísticos” em grandes cidades do Sul e Sudeste. “Somente em maio poderemos ter uma visão mais geral”.

Todos os grandes setores da economia registraram mais contratações do que demissões de trabalhadores, sendo que os serviços geraram 62,8 mil novas vagas, a indústria de transformação ficou positiva em 30,8 mil novos postos e a agropecuária registrou 21,9 mil. No bimestre, o melhor desempenho dos três foi a indústria, registrando o segundo melhor resultado para o período da série do Caged, abaixo apenas do primeiro bimestre de 2004.

Alguns setores que vinham com bom desempenho apresentaram redução no ritmo de geração de empregos, como a construção civil. Em janeiro, as empresas desse setor criaram 11,7 mil novos empregos e em fevereiro foram apenas 5,5 mil.