Produção de combustíveis e energia deve aquecer mercado de trabalho
13 de março de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Os investimentos do país na produção de combustíveis e em formas alternativas de energia deve aumentar a demanda por engenheiros mecânicos no mercado de trabalho, afirmam profissionais e associações do setor ouvidas pelo G1.
Na semana passada, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, veio ao Brasil e estabeleceu uma cooperação técnica com o Governo federal para realizar pesquisas sobre a produção de etanol e também quanto à criação de um mercado internacional para o consumo de biocombustíveis. “O engenheiro mecânico pode atuar nessa área desde o começo, a construção das usinas e refinarias. Há uma perspectiva de mercado muito boa”, diz Ivo Hoffmann, presidente da Federação Nacional de Engenharia Mecânica e Industrial (Fenemi).
Segundo os profissionais do setor, o engenheiro é capacitado para montar a estrutura organizacional da usina, determinar quais os equipamentos adequados, avaliar a qualidade do combustível produzido, entre outros trabalhos. A produção de petróleo e gás também contrata muitos engenheiros mecânicos. “O mercado deve crescer. A expectativa é que até 2015 ou 2020, as energias renováveis respondam por cerca de 20% da energia usada no país”, afirma o vice-presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Jaques Sherique.
No campo das energias alternativas a que mais deve concentrar profissionais da área é a eólica, pois precisa de pessoas para desenvolver as turbinas usadas nesse tipo de engrenagem. “O [engenheiro] mecânico faz o movimento e o químico converte em energia”, explica o professor Luís Gonzaga, coordenador do curso do Instituto Tecnológico da Aeronáutica (ITA).
De acordo com os especialistas, outras áreas que, atualmente, geram muitos empregos são as indústrias aeronáutica, naval e automobilística, principalmente na produção de peças.
Fonte: Portal G1