Produção agrícola pode crescer sem agredir a natureza
6 de fevereiro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, LuizCarlos Guedes, afirmou ontém (5) que o Brasil tem condições de triplicar a suaprodução agrícola sem sequer derrubar uma única árvore. Nos temos, inclusive,tecnologia para recuperar áreas degradadas, disse após participar de umencontro com executivos do agronegócio da Federação das Indústrias do Estado deSão Paulo (Fiesp).
A declaração foi dada em reação s críticas que, segundoele, têm sido feitas no exterior, em que se atribui o sucesso da agriculturas ações destruidoras do meio ambiente. Essa afirmação não tem fundamento,rebateu.
Em um estudo do ministério sobre a devastação nomundo,conforme citou, o Brasil aparece em posição melhor situada napreservação da natureza em comparação outras nações. O país tem 69% de suasflorestas originais, enquanto a Europa tem apenas 0,3%, a Ásia, 6% e AméricaCentral, 10%, destacou.
No ano passado, segundo o ministro, pela primeira vez nahistória os recursos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa)ultrapassaram a R$ 1 bilhão. Precisamos de mais recursos, mas nos últimos anosa Embrapa recuperou o seu orçamento, disse.
Esse investimento em pesquisa, conforme analisou, tempermitido o avanço da produtividade agrícola brasileiro. O ministro informouque existem propostas de participação de recursos financeiros do setor privadona Embrapa, mas em razão da rigidez da legislação há impedimentos.
Guedes fez questão de destacar que, nos últimos 4 anos,ocorreram várias ações de valorização da equipe técnica no setor agrícola edefendeu a continuidade desse processo, bem como a interlocução com a sociedadedurante esse segundo mandato do presidente Lula.
Questionado se estaria demissionário do cargo, eleargumentou que qualquer mudança no mistério será definida pelo presidente.
O ministro informou ainda o Brasil está enviando hoje(5) uma missão técnica para ajudar o governo boliviano no controle de focos de febreaftosa.
Fonte: Agência Brasil