O perfil do engenheiro na economia globalizada

2 de fevereiro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O estudo Excelência em Engenharia Global, realizado por oito universidades de seis países – entre elas a Escola Politécnica da USP (Poli-USP) – com uma da Alemanha, outras duas da China, duas da Europa, uma dos Estados Unidos e uma do Japão -, mostrou o que caracteriza hoje o profissional “globalizado” de Engenharia.

O resultado, basicamente, foi: o profissional precisa, além da capacidade técnica, ser amplamente instruído (saber o que está ocorrendo no mundo) , flexível, conhecedor dos mercados, empreendedor e inovador”.

Conforme o professor Marcio Lobo Netto, do Departamento de Engenharia de Sistemas Eletrônicos, que foi um dos representantes do Brasil no estudo, diz que hoje a formação técnica do profissional globalizado não é suficiente: “É preciso que a escola desenvolva nele certas aptidões, para que tenha bom desempenho num papel de atuação internacional”.

Estudo inédito
Lobo Netto explica que nunca houve um estudo que formatasse o perfil do engenheiro na globalização, ou seja, de como seria a atividade da engenharia global. Ele exemplifica, citando uma planta industrial de alguma empresa a ser desenvolvida em qualquer lugar do mundo.

“Supondo que seja escolhido o Brasil, a empresa vai convocar os melhores profissionais de EUA ou Japão, por exemplo, e alguns brasileiros, que provem sua capacidade ‘global'”.

Fonte: O Estado de São Paulo / Universia Brasil