A engenharia por trás da Catedral de Cuiabá
8 de abril de 2025, às 9h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Neste mês de abril, Cuiabá comemora 306 anos. E, para celebrar essa história, o Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) reforça a importância da engenharia através de um dos marcos da capital: a Catedral Basílica do Senhor Bom Jesus de Cuiabá.
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A Catedral, além de um símbolo religioso, é uma referência urbana e técnica, que acompanha os caminhos da engenharia desde os primeiros tempos da cidade. Sua construção e reconstrução reflete o avanço das técnicas construtivas em Mato Grosso, que começou com os materiais mais rústicos, até o concreto armado.
A primeira estrutura foi erguida ainda em 1723, com pau-a-pique, nas margens do córrego da Prainha. Depois veio a taipa e, com o tempo, outras reformas. As mudanças acompanharam o crescimento da cidade e a evolução da engenharia civil, tanto na estrutura quanto na forma de construir.

Já nos anos 1960, com a proposta de modernizar o centro histórico, a antiga Catedral foi demolida e deu lugar a um novo projeto, assinado pelo arquiteto Benedito Calixto. A obra atual foi inaugurada em 1973, construída em concreto armado com estilo bizantino. Tem quase 40 metros de altura e capacidade para mais de 800 pessoas.

A nova estrutura trouxe inovações importantes como os vitrais que ajudam na iluminação e ventilação natural, uma grande imagem de Cristo Rei em mosaico, cripta subterrânea para visitação e detalhes técnicos que visaram o conforto e segurança mesmo em dias muito quentes.
Hoje, a Catedral é um exemplo de como a engenharia ajuda a preservar memórias e, ao mesmo tempo, oferecer soluções para o presente. Ela ainda é um ponto de encontro, referência geográfica e símbolo de fé para milhares de cuiabanos e visitantes.
O Crea-MT parabeniza Cuiabá por mais um ano de vida e homenageia todos os profissionais que ajudaram a levantar cada canto da nossa terra!
Texto: Maria Cecília Borges