Aeroporto Marechal Rondon passará por fiscalização dias 04 e 05 de Junho

29 de maio de 2009, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Uma fiscalização avaliará infraestrutura nos quesitos acessibilidade, coordenação do espaço físico e serviços existentes no Aeroporto Marechal Rondon, em Várzea Grande. A ação está marcada para os dias 04 e 05 de junho. A decisão foi tomada após reunião entre Crea-MT, MPF, Infraero e Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência.

“O Crea será o corpo técnico do Ministério Público Federal para avaliar estruturalmente o Aeroporto Marechal Rondon e Infraero, além de todos os serviços oferecidos”, avaliou o procurador Gustavo Nogami. De posse do levantamento de cada um desses problemas o MPF espera cobrar as adequações quanto acessibilidade, estacionamento e mesmo orientar a Infraero na implantação de novos serviços.

Na última semana o Crea-MT buscou o MPF para apresentar preocupações levantas por profissionais do Sistema Confea/Crea que utilizam o serviço de desembarque do Aeroporto. A acessibilidade a pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida é precária, a estrutura utilizada para desembarque de passageiros é apertada, sobretudo em horários de pico. E, os problemas continuam fora do desembarque. O estacionamento gratuito que poderia ser oferecido a quem vai buscar amigos e parentes sempre está lotado por carros de locadoras.

“Vemos que existe um rol de problemas que estão sendo levantados por entidades competentes e que precisam ser solucionados. Em 2010 teremos um evento de caráter nacional, com a expectativa de recebermos mais de dois mil e quinhentos engenheiros e de sediar um debate com os candidatos à presidência da república. Isso sem falar que podemos ser sede da Copa em 2014”, justificou o presidente do Crea-MT, Engenheiro Civil Tarciso Bassan.

Outras entidades públicas como o próprio Ministério Público Federal de Mato Grosso e a Assembléia Legislativa também já manifestaram publicamente sobre como é feito o embarque de passageiros com deficiência em aviões e sobre as obras inacabadas do aeroporto.
“Colocamos o Crea Mato à disposição do MPF, também por que queremos ver esses problemas solucionados”, disse Bassan.

*Rafaela Maximiano
Ascom/Crea-MT