Aesa e Fec são contra a extinção da Engenharia Sanitária

22 de setembro de 2009, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O presidente da Associação dos Engenheiros Sanitaristas de Mato Grosso (AESA-MT), Antonio Iracildo Rodrigues e o presidente da Federação das Entidades de Classe do Sistema Confea/Crea e Mútua (FEC-MT), Juares Silveira Samaniego, entregaram um ofício ao presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo. O objetivo é o de evitar a extinção da modalidade de Engenharia Sanitária e Ambiental, proposta pelo Ministério da Educação.

“Não somos contra a atualização e agrupamento das diversas nomenclaturas das engenharias. Porém, na proposta apresentada pelo MEC a especialidade de Sanitária e Ambiental deixa de existir”, justifica o presidente da AESA-MT, Antonio Iracildo.

De acordo com o documento se o projeto for aprovado extinguindo o curso no país, criaria implicações negativas nas políticas nacionais de saneamento básico e do Meio Ambiente. “Um dos principais problemas que a nossa nação enfrenta é a falta de saneamento básico e precisamos de uma quantidade significativa desses profissionais formados para atuarem nessas áreas com conhecimento aprofundado e com olhares para as realidades brasileiras”, avalia Antonio Iracildo.

O mesmo documento foi encaminhado ao ministro Fernando Haddad e ao diretor geral da Mútua em Mato Grosso, Wilson Conciani que é representante do MEC no estado.

CONFEA – Para o presidente do Confea é necessária a redução da quantidade de nomes de cursos de Engenharia, mas o Confea precisa participar desse debate. “O Confea reduziu a quantidade de títulos profissionais de 1100 para 305. E, agora, com a Resolução 1010 e a finalização da matriz do conhecimento, vamos evitar o sombreamento de atribuições. Junto com a iniciativa do MEC, as ações contribuirão para um exercício profissional mais adequado”, informou.

A redução da nomenclatura foi proposta em junho pelo MEC, que espera, com a medida, melhorar as avaliações dos cursos tecnológicos no Brasil. À época, o ministério apresentou uma proposta inicial com apenas 22 denominações. Em um segundo momento, uma consulta pública eletrônica foi lançada e recebeu mais de 2 mil sugestões.

Na foto (Da esq. p/ dir.): Chefe de Gabinete do Crea-MT, Jesse Rodrigues, Presidente da Aesa Antonio I. Rodrigues, Presidente do Confea Marcos Túlio, Presidente da Fec-MT, Juares S. Samaniego e Presidente do Crea-MT Tarciso Bassan.

*Rafaela Maximiano
Ascom/Crea-MT