AMEE lança Livro que destaca Engenharia Elétrica e Eletrotécnica

13 de abril de 2022, às 11h20 - Tempo de leitura aproximado: 5 minutos

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A Associação Mato-grossense dos Engenheiros Eletricistas (AMEE), com patrocínio do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT), lançou dia 07 de abril no auditório do Crea-MT, a obra: Análise da Formação Técnica de Nível Médio em Eletrotécnica e do Bacharelado em Engenharia Elétrica: Perspectivas para Construção das Atribuições Profissionais. O presidente do Crea-MT, eng. civil Juares Samaniego foi representado pelo conselheiro, geólogo Sinvaldo Gomes.

Para o presidente da AMEE, eng. eletricista Lauro Leocadio da Rosa, a ideia do livro, é jogar “luz” na questão das atribuições profissionais entre o engenheiro eletricista e o técnico em eletrotécnica. É algo que nunca ouve em outros momentos. Até porque já existe uma grande discussão sobre esse assunto há muitos anos, e ninguém havia efetivamente desenvolvido um estudo acerca disso. Ainda segundo Lauro, a obra contém uma série de análises feitas por meio de estudos de casos e comparações dos projetos políticos pedagógicos, as ferramentas matemáticas e conhecimentos de física adquiridos, disponíveis em cada caso. Além disso há uma ampla discussão, também, da legislação que trata desse assunto. Por meio desses estudos e análises se desenvolvem os capítulos constantes no livro, com muito respeito aos cursos ou instituições. O presidente da AMEE entende que o livro é uma excelente base de apoio para o assunto abordado e abre um caminho para novos livros e discussões sobre a questão dos limites profissionais.

“A obra surgiu dentro da Associação dos Engenheiros Eletricistas, a AMEE. O grande problema gerado no livro foi a seguinte questão: o Conselho Federal dos Técnicos (CFT), publicou a resolução 074/2019, que basicamente dá atribuições aos técnicos em eletrotécnica semelhante aos engenheiros eletricistas. Surgiu a necessidade dessa discussão, quer dizer. Isso é possível? é correto ?, de onde nascem as atribuições profissionais ?  e porque elas devem existir ?  Então foram várias perguntas motivadoras e esse livro vem como resultado da tentativa de responder essas perguntas. Então surgiu primeiramente como uma “Amicus Curiae”, ou seja, “amigo da corte”. E existe uma decisão judicial e um processo em que o Confea adentrou e as associações em nível nacional deveriam ajudar  a construir.   Nós construímos um primeiro documento, que foi encaminhado e depois tornar-se um livro”,  destacou   um dos autores do livro , membro da AMEE, professor da UFMT, eng. eletricista , Danilo Ferreira.

Danilo explica que foi então a partir desse problema, onde chegaram a primeira conclusão de que uma atribuição profissional só pode existir por meio de uma formação curricular pedagógica, desde então  basicamente  foi realizada uma análise de uma matriz curricular nesse sentido,  de um curso  técnico de nível médio em eletrotécnica e outro  bacharelado em Engenharia Elétrica.

No estudo foi discorrido o livro.  Ouve problema e um método para revolver a situação, onde foi analisado e apresentado que pode ser feito, na qual nascem as atribuições profissionais.  Considerando que a obra é  uma contribuição a militância em função das associações do Sistema Confea/Crea, que delimita as atribuições profissionais e atualmente   existe um sombreamento.  “Por exemplo, o CFT, coloca as atribuições dos técnicos semelhantes ao dos engenheiros eletricistas”, detalhou Danilo.

O reitor da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), Evandro Soares, ressaltou que essa referência bibliográfica trata as questões da escola técnica do curso técnico, tecnológico, e do bacharel. Então ele vem fazendo essa dicotomia, as diferenças no sentido  de elucidar aquele estudante que está terminando o ensino fundamental e vai ingressar no ensino médio,  ou que está cursando  o convencional  ou médio junto, á  exemplo  do Instituto Federal de Mato Grosso, ou Escola Técnica. E após finalizar um curso técnico observar se continuará nessa vida acadêmica, graduando o técnico ou engenharia elétrica, no caso.  Então a partir daí esse livro começa a elucidar todas as questões, para que os jovens possam tomar decisões em suas profissões.

O vice-presidente da AMEE, professor do IFMT , um dos autores do livro e  conselheiro suplente, eng. Matheus da Silveira, esclarece que o livro vem ao encontro da formação e atribuição profissional do curso Técnico em Eletrotécnica e do Bacharelado em Engenharia Elétrica. Por meio de uma metodologia ele procura explicar e colocar, até que ponto o profissional com formação em eletrotécnica pode ter atribuição e a partir desse ponto somente o profissional com formação em engenharia elétrica.

O reitor substituto do Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT), Cristovam Albano da Silva explanou que o lançamento é um grande momento, e que a AMEE vem ressaltando a realização desse projeto tão esperado que também expressa o quanto a Associação Mato-grossense dos Engenheiros Eletricistas está engajada em várias demandas e causas   debatidas em prol da modalidade de elétrica em defesa da sociedade. “Agradeço a oportunidade de estar aqui e trago do IFMT o compromisso de estar sempre apoiando a entidade da categoria nos assuntos relacionados a modalidade. Especialmente em contribuições como essa, que mostram a preocupação da tabelia na formação dos nossos profissionais”, disse o vice-reitor substituto do IFMT.

Para o acadêmico do 6° semestre do curso de Engenharia Elétrica da UFMT, Vinicius Marcos Domingues, a obra   vem com um apoio bastante significativo e o intuito de contribuir no entendimento do impacto do nível técnico para a profissão do engenheiro eletricista. “Na  verdade foi desempenhado com base no que acompanhamos no curso técnico, e o que isso vai impactar na profissão de   Engenharia Elétrica. Até porque possuo técnico em Telecomunicações pelo IFMT”, ressaltou o acadêmico.

Também fizeram parte do evento, a diretora-administrativa da Caixa de Assistência dos Profissionais do Crea-MT (Mútua-MT), eng. sanitarista Suzan Lannes, que destacou os benefícios da Mútua aos presentes. Além da participação do conselheiro geólogo, Caiubi Kuhn, conselheiro suplente, eng. eletricista Walter Aguiar, o diretor-administrativo do Crea-MT, o professor do IFMT, conselheiro eng. eletricista  Adriano Breunig e o  coordenador da Câmara Especializada de Eng. elétrica do Crea-MT , participaram de forma online juntamente com outros internautas.

Acesse o livro aqui

Cristina Cavaleiro/ Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR) Fotos: Rennan Kawahara