BRASIL CONSUMIU MAIS PAPEL EM 2006
29 de março de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
O consumo de papel couché em 2006 foi de 421 mil toneladas, 13% superior ao de 2005 que foi de 372 mil toneladas. No segmento de cut size, o crescimento do mercado foi da ordem de 10%, passando de 344 mil toneladas em 2005 para 378,5 mil toneladas no ano passado. No segmento de papéis de imprimir e escrever em bobinas e folhas, do qual o off set responde por cerca de 90%, o consumo aumentou 12,2%, saltando de 732 mil toneladas para 821,6 mil toneladas. Nos três segmentos, o papel importado ganhou espaço no mercado brasileiro, crescendo percentualmente mais que as vendas domésticas da indústria nacional. Conforme dados da Bracelpa, em 2006 os fabricantes nacionais venderam 787,3 mil toneladas de papéis de imprimir e escrever em bobinas e folhas, o que representa crescimento de 11,1% em relação ao volume de 2005 (708,7 mil toneladas). Segundo informações da Secex, confirmadas pela Bracelpa, as importações destes tipos de papéis cresceram 46%, passando de 23,5 mil toneladas em 2005 para 34,3 mil toneladas, em 2006. No mercado de cut size, o volume importado, ainda que irrisório quando comparado ao comercializado pela indústria nacional, teve percentualmente um crescimento considerável: as importações passaram de 2,3 mil toneladas para 7 mil toneladas em 2006, com crescimento de 206%. Em 2006 a indústria nacional colocou no mercado interno 371,5 mil toneladas de papel, cerca de 8,7% a mais que as 341,9 mil toneladas do ano anterior. A presença do papel importado no mercado brasileiro é mais marcante no papel couché, representando um terço de todo o consumo. Fonte: Andipa.
SILVICULTURE-SE
Árvores, culturas agrícolas e animais já podem conviver em uma mesma área para otimizar o uso do solo e maximizar os retornos econômicos do produtor e, ao mesmo tempo, garantir a sustentabilidade do sistema produtivo. Essa é a nova aposta da Embrapa Transferência de Tecnologia, unidade da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, em Brasília (DF). Segundo o supervisor da Gerência de Planejamento e Negócios da entidade, Luiz Carlos Balbino, o sistema de integração lavoura-pecuária, que consiste basicamente na recuperação de pastagens degradadas por meio da plantação de culturas agrícolas, vem sendo utilizado com freqüência por produtores de todo o País nas últimas décadas, com vários artigos científicos publicados sobre o assunto. “No entanto, como a floresta também é um componente importante para a sustentabilidade dos ecossistemas, resolvemos definitivamente inseri-la nesse tipo de sistema produtivo com a criação de um novo conceito, a integração lavoura-pecuária-floresta”. Estudos de campo realizados no interior de Minas Gerais comprovaram a eficácia do novo sistema: em um primeiro momento, o solo é preparado para o plantio de árvores, como o eucalipto. Nos três primeiros anos de crescimento das árvores, culturas agrícolas como milho e soja são plantadas no espaçamento entre as árvores, que devem ter uma distância de pelo menos oito metros. Após a primeira colheita agrícola, a pastagem de animais, como bovinos, pode ser inserida até a retirada do eucalipto para a revenda da madeira, que ocorre a partir do sétimo ano após o plantio, quando o mesmo ciclo começa novamente.
Fonte: Fapesp