Ceagro do Crea-MT debate novas técnicas e resoluções com Agronomia nacional
25 de julho de 2023, às 12h24 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
O coordenador da Câmara Especializada de Agronomia (Ceagro) do Crea-MT, Eng. agrônomo Luiz Vargas esteve presente na 3ª Reunião Ordinária da Coordenadoria das Câmaras Especializada de Agronomia – CCEAGRO que aconteceu este mês na cidade de Belo Horizonte- MG.
“Importante assuntos foram debatidos durante a reunião, com destaque para a manifestação da CCEAGRO sobre os impactos da Resolução 1.137/2023; que instituiu a CAO – Certidão de Acervo Operacional. Na oportunidade a CCEAGRO apresentou ao Confea possíveis impactos sobre o exercício profissional e destacando ações realizadas pelos profissionais do Sistema Confea/Crea/Mútua em prol dos 17 Objetivos Desenvolvimento Sustentável (ODS), metas específicas que devem ser alcançadas até 2030”, detalhou Luiz Vargas.
Ainda segundo o engenheiro, a agronomia está inserida de forma concreta em todas e segundo o coordenador da Ceagro Mato Grosso está avançado no cumprimento das ODS, avançando cada dia mais em produtividade em espaços menores de plantação.
O Crédito Rural, também foi assunto entre os profissionais que atuam no atendimento aos beneficiários do Programa de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) A e A/C, esses profissionais devem ser vinculados às entidades devidamente credenciadas junto à Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), os profissionais e organizações que atuam na assistência técnica devem estar registrados junto aos Conselhos Profissionais, para estar legalmente habilitados a atuar em assessoria técnica de operações de crédito rural.
O uso inadequado da pulverização aérea de agrotóxicos, sem profissional devidamente habilitado também foi outro tema debatido. Em recomendação da CCEAGRO, o Confea, deverá firmar termos de cooperação com a Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) e o Ministério de Agricultura e Agropecuária (MAPA), visando obter listagem das empresas e pessoas físicas registradas, que realizam pulverização aérea com aviões ou drones agrícolas.
Para Luiz, este assunto precisa ser discutido para que haja uma regulamentação antes que haja uma proibição em Mato Grosso.
“No Ceará, por exemplo, foi proibido, afetando a produção de banana e coco pois, como a plantação foi feita de maneira mais densa assim os tratores acabam não entrando nessa área, a pulverização era feita por via aérea e essa proibição gerou um problema. Minha opinião é que não acho certo liberar nem proibir e sim regulamentar, mostrar o que deve ser feito, definir onde pode ser feito, como pode ser feito e cobrar para que seja feito naqueles moldes. Os drones vêm aí com uma pulverização mais precisa e eficaz e vai ser uma ferramenta de grande ajuda, mas não deixa de ser pulverização aérea e precisa de regulamentação, aqui não há essa proibição, mas é necessário que seja discutido e regularizado”, explicou o coordenador.
Comunicação Crea-MT /Ana Frutuoso com supervisão de Cristina Cavaleiro