Colaboradores do Crea-MT recebem palestra de capacitação voltada para a comunicação corporativa

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso ( Crea-MT), através  da Gerência de Gestão de Pessoas (Gegep),  realizou,  terça-feira, 23 de julho, a palestra “Quem não se comunica se trumbica”, para todos os funcionários, no plenário Eng. Civil, Rubens Paes de Barros Filho. O tema escolhido é voltado para a Comunicação Corporativa.

Para a gerente da Gegep, Francielle Oliveira, o setor de Gestão de Pessoas está executando as etapas do Primeiro Programa de Capacitação Corporativa do Conselho , por intermédio da Empresa Taques & Tavares Consultoria. Ministrado pelo consultor e palestrante Marcos Macedo, o encontro enfatizou a arte da comunicação e como falar de um jeito, em que as pessoas deem atenção e queiram te ouvir e te compreendam, entendendo exatamente o que precisa ser informado e comunicado. Visando melhorias no relacionamento interpessoal e nos fluxos de trabalho do dia a dia.

Para o presidente do Crea Mato Grosso , João Pedro Valente, é  necessário  sair da zona de conforto e se abrir para o conhecimento. É através de capacitações como esta,  que nos permite  ter essa clareza. É importante esse momento, para que possamos rever nossos conceitos e conhecimentos, ou seja, é uma contribuição que o Crea-MT está oportunizando  aos funcionários. Dessa forma é possível  desenvolver as atividades no órgão com o  compartilhamento de informações, na busca pela excelência nos trabalhos desempenhados  nos setores. 

“Qual a maneira em que nós podemos efetivamente conseguir sermos ouvidos pelas pessoas? Porque escutar ou compreender. Será que aquilo que eu tenho falado ao longo da minha carreira e da minha vida pessoal tem transmitido a verdadeira imagem de quem sou eu? Consigo transmitir as ideias de forma coerente, afetiva, adequada ou fico patinando no meu discurso e responsabilizando os outros o resultado da minha fala”, detalhou Marcos Macedo, palestrante da Empresa, Taques e Tavares.

Ainda segundo Marcos, a voz humana é uma ferramenta tão poderosa, que criamos guerras através da palavra. Somos os únicos seres vivos desse planeta que temos competência e capacidade de ouvido e compreender. Como podemos falar, ponderadamente por conseguir que nos ouçam e compreendam.

É preciso saber se comunicar. Uma comunicação assertiva, direta e honesta sem voltas, rodeios ou meias palavras. Ela precisa ser direta ao ponto, mas isso não significa que precisa ser rude. Lembre-se que ser assertivo é diferente de ser agressivo ou passivo.

O palestrante explicou sobre a fofoca, julgamento e a negatividade, mostrando exemplos. Como o personagem de desenho animado da Hardy, que expressava sempre as frases: “ Oh céus, oh vida, oh azar”. Ou seja, a reclamação faz parte, bem como as desculpas e o dogmatismo, que é quando são ditas verdades que não foram revisadas ou criticadas, a sociedade simplesmente tornou-a verdade absoluta. No encontro também foi destacado o registro da voz utilizando o peitoral para enriquecer e suavizar o timbre dela.

A palestra exibiu a questão da observação e o costume de fazer sempre a auto avaliação. Entre os destaques estão: Ser conciso e preciso nas palavras, ir direto ao ponto, mas com educação, bem como organização das ideias. O Palestrante repassou dicas de como melhorar a comunicação, entre elas: Pensar antes de falar, ter coerência verbal com a não verbal, ter atenção com as nossas expressões corporais, devemos estar preparados para receber o feedback, devolutiva.

O Fluxo de comunicação e de informação   é influenciado pela estrutura da organização que revela o seu circuito e as relações comunicacionais. Expondo a diferença da assertividade, agressividade ou até mesmo a passividade, que ser assertivo torna as relações mais produtivas e é prova de Inteligência emocional, para que isso aconteça é necessário respeitar a hierarquia.

Já para a controladora do Crea Mato Grosso, Keila Curti, o encontro foi importante para os colaboradores do Crea-MT. “Como disse o palestrante, em seu discurso: “ se expressar e   conseguir ser compreendido, é ter uma boa comunicação, ou seja, quando bem trabalhada, o destinatário recebe a mensagem, compreende e a interpreta de forma correta. E o equívoco em uma comunicação no ambiente de trabalho pode comprometer, ou até mesmo, prejudicar todo um processo. Assim como uma boa comunicação agiliza e mantém as relações interpessoais fazendo com que seja alcançado os resultados almejados no órgão”, destacou Keila.

Texto: Cristina Cavaleiro/Fotos: Igor Bastos/Equipe de Comunicação do Crea-MT