Confea realiza palestra aos profissionais do Sistema de MT durante 11° CEP em Cuiabá

Os profissionais do Sistema Confea/Crea de Mato Grosso, entre eles,  presidente, diretores coordenadores, conselheiros titulares e suplentes, inspetores, presidentes e membros de associações ligados ao Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso(Crea-MT)   participaram,  nos dias 18 e 19 de agosto,  do Congresso Estadual de Profissionais (CEP-2022) e assistiram à  palestra: “ Desenvolvimento Nacional com Implementação de Políticas Públicas para a Engenharia, a Agronomia e as Geociências”, conduzida pelo superintendente de Estratégias e Gestão do Conselho Federal de Engenharia e Agronomia(Confea), Renato Gonçalves Barros.

“Na oportunidade explanamos o histórico dos Congressos Estaduais de Profissionais, bem como o andamento das propostas   que já foram finalizadas nos últimos CNPs  e a metodologia utilizada para a criação de proposituras a serem votadas nos congressos estaduais e nacionais.  Apresentamos os projetos de leis, aproximadamente 150, que estão em andamento no Congresso Nacional, das diversas áreas de atuação das modalidades do Sistema Confea/Crea. O último tema pôde  ser observado através das perguntas e informação dos participantes. Tanto que os profissionais puderam observar os Projetos de Leis (PL) que estão em andamento e aproximar, junto aos congressistas, para acompanhar a aprovação das PLs”, detalhou o palestrante.

Ainda segundo o representante do Confea,  o Conselho Federal  tem participado de todos os CEPs regionais. “Mato Grosso é muito importante para a unidade de federação, por se tratar de um estado pujante, principalmente na parte agropecuária e de agricultura. O Confea, através dessas palestras no CEP, tem o objetivo de aproximar mais ainda o profissional da ponta, que está expondo propostas para melhoria para as modalidades, por meio de políticas públicas.  É satisfatório deparar com um auditório lotado no CEP de Cuiabá, isso mostra que o Crea Mato Grosso se preparou, ao realizar mais de 20 encontros microrregionais”, disse Renato.

Ao fazer um balanço sobre o CEP, o presidente do Crea-MT, eng. civil Juares Samaniego, declarou que  a palestra vem de encontro às  necessidades dos profissionais das modalidades do Sistema do estado. Oportunidade para discutir, propor melhorias em prol das Engenharias, Agronomia e Geociências.  As propostas que foram discutidas e aprovadas são o caminho das modalidades. São proposituras que vêm de diversas regiões do país e entendemos que é a contribuição do Crea Mato Grosso para o CNP. “Proposições consistentes, de fácil aplicação e que representam a realidade da Engenharia brasileira. A valorização profissional é o foco do Sistema e se tiver um profissional qualificado, nós vamos obter valorização perante à sociedade”, ressaltou Samaniego.

Já a coordenadora do evento em 2022, eng. civil Marciane Prevedello Curvo, afirmou que o 11º CEP Mato Grosso foi um sucesso. “ Nós percorremos 24 microrregionais, trouxemos mais de 40 propostas, sistematizamos e apresentamos 21 propostas e todas foram discutidas em um dia e meio. São propostas de grande valor e a maioria de dentro das Engenharias que vamos levar para o CNP. Essas propostas serão defendidas por 14 delegados, cinco com mandato e seis sem mandato, são profissionais representando também as 24 microrregionais e não somente Cuiabá”, falou .

Para a coordenadora do Crea Mulher em MT, eng. mecânica e de segurança do Trabalho, Priscila Bernardi Rockenbach, o principal objetivo com certeza é trocar informação.  Os profissionais chegaram com várias propostas. Apesar de já termos discutido os encontros regionais de municípios do interior de Mato Grosso, com certeza juntar e trocar expediências através do conhecimento mutuo trará grandes avanços para nosso estado.  Durante os encontros nas microrregionais foram discutidos assuntos relacionados àqueles três eixos principais, de inovação tecnológica e infraestrutura.

“O CEP veio para tentar amenizar os anseios dos profissionais, já que hoje a gente vive uma dificuldade muito grande em relação à questão salarial. Os órgãos públicos atualmente estão se esquivando da responsabilidade de pagar o piso salarial para o profissional, contratando as pessoas como analistas. Essa é uma forma de maquiar a nossa profissão, justamente para não pagar o piso. A expectativa é que o CEP   possa analisas os anseios e dificuldades enfrentadas pelos profissionais no dia a dia”, ressaltou o inspetor do Crea-MT em Diamantino eng. sanitarista Alberto Duailibi Junior.

Cristina Cavaleiro / Fotos: Igor Bastos /Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR)