Córrego Gumitá será recuperado
3 de janeiro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
O projeto de recuperação do leito e revitalização do entorno do córrego Gumitá, em discussão desde o início de 2005, parece mais próximo da realidade. Há poucos dias, uma missão do Fundo de Financiamento para o Desenvolvimento da Bacia do Plata (FunPlata) esteve em Cuiabá para uma vistoria técnica.
De acordo com a presidente do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Urbano (IPDU), arquiteta Adriana Bussiki Santos, os técnicos fizeram uma análise de tudo que a prefeitura já fez até agora, desde a concepção teórica do projeto até o diagnóstico das áreas a serem beneficiadas e o planejamento estratégico, este último em andamento.
Com revitalização orçada em R$ 19 milhões, o FunPlata, conforme reivindicação da prefeitura, deve financiar 60% do projeto. Os outros R$ 7,4 milhões seriam a contrapartida da administração municipal.
Pelo que previu a equipe do IPDU, o projeto atingirá cerca 12 bairros e mais de 80 mil moradores numa área de pouco mais de 6 quilômetros de extensão, começando na avenida Rubens de Mendonça (do CPA) até o ponto de deságua no rio Coxipó.
Entre as comunidades que devem receber obras estão os bairros Centro América, Tancredo Neves, Vila Rosa, Novo Mato Grosso, Três Lagoas, Novo Horizonte e Planalto. Ao longo dos seis quilômetros estão previstas instalação de estações de tratamento de esgoto e de equipamentos comunitários e serviços públicos. Um conjunto habitacional também deverá ser erguido para abrigar as famílias.
Para a presidente do IPDU, o Projeto Gumitá, ou seja, revitalizar e recuperar uma extensa área devastada que corta praticamente toda a cidade, será um dos maiores desafios da atual administração da Capital.
A missão que esteve aqui se reuniu com o prefeito da Capital Wilson Santos, Adriana Bussiki, e nove secretários municipais de pastas envolvidas no projeto.
O FunPlata ainda não aprovou o projeto, mas durante a visita dos técnicos, o prefeito assinou um termo de compromisso no qual assume a responsabilidade pelos recursos da contrapartida, que seria um importante passo na tramitação do projeto dentro da instituição.
Fonte: Diário de Cuiabá.