Crea-MT destaca Engenheiro Civil e a valorização profissional em entrevista
3 de abril de 2023, às 13h50 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos
O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) neste mês de abril destaca o trabalho dos profissionais da “Engenharia Civil” a valorização profissional da modalidade, entrevistando o eng. civil Luiz Cláudio Ferreira Marinho. Graduado na modalidade pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT) em 1984, e com diversas especializações, à exemplo de cursos rápidos, a maioria direcionados ao trabalho na qual atua há 40 anos, como nas áreas de: concreto, produção na Universidade de São Paulo (Usp) e teoria. Entre outros cursos de administração. Passou por diversas empresas. Atualmente atua em uma construtora particular.
Gemar- O que faz um engenheiro civil?
Luiz Cláudio- A função de um engenheiro civil é: planejar e executar empreendimentos diversos, sendo eles: residenciais, comerciais, escolas e órgãos públicos diversos, hidroelétricas, estradas, portos e aeroportos, pontes, viadutos etc. visando sempre o equilíbrio entre segurança e menor custo, adequando beleza ou estética e a funcionalidade.
Gemar- Atualmente como está o mercado de trabalho para essa modalidade de engenharia?
Luiz Cláudio- Apesar dos pós pandemia, considero que o mercado de trabalho na nossa modalidade vivencia “ fases”, depende muito da demanda proposta pelo contratante. As oportunidades avançam em alguns períodos do ano, isso é uma realidade. Por isso qualquer profissão é desafiadora, principalmente pela grande exigência do mercado a cada ano que passa. Com surgimento de novas tecnologias, a disputa é real. Para aqueles profissionais que se preparam continuamente, e que, também utilizam a inteligência emocional, têm uma chance maior de atuar em suas áreas profissionais, no caso as engenharias. É notório que desde o fim do ano de 2020 e até o momento, o mercado para o engenheiro civil está aquecido.
Gemar- Em quais áreas o engenheiro pode atuar?
Luiz Cláudio- O engenheiro civil tem um campo muito amplo de atuação, a meu ver. Além de poder se especializar em projetos de diversos tipos como: arquitetônico, estrutural, hidrossanitário, gás, impermeabilização e outros serviços como: incorporação, quantificação e orçamento. Ele também pode trabalhar na execução de edificações de: edifícios residenciais e comerciais, casas, galpões etc; na execução de estradas e rodovias, viadutos, pontes etc.; Ond em cada um destes, o engenheiro civil pode se especializar e executar somente um item dentro do todo, à exemplo da fundação de pintura e estrutura etc. Lembrando que, quando se especializa, se tem uma chance maior de melhorar a economia do item a ser trabalhado, com uma certeza maior de segurança.
Gemar- Porque aconselharia um jovem a cursar engenharia civil?
Luiz Cláudio- Veja bem, eu só aconselharia o jovem a estudar a Engenharia Civil se ele já atuasse em alguma área como auxiliar de um engenheiro, como técnico de edificações, desenhista em AutoCad etc, e se ele tivesse aquele “brilho nos olhos”, ou seja, um interesse e curiosidade que contagiasse. Com isso, certamente ele poderia ampliar o seu conhecimento e sua renda.
Gemar- Em relação ao salário mínimo profissional qual sua avaliação?
Luiz Cláudio – Sabemos que o maior motivador e interesse de se continuar e se aperfeiçoar em uma profissão já definida é, sem dúvida nenhuma, um ganho mínimo. O ganho estipulado como mínimo, estabelecido no Crea-MT. E o salário mínimo profissional não tem sido respeitado pelas empresas, em sua grande maioria e a meu ver, como culpa também do próprio profissional, que se sujeita a fazer tal serviço e ganhar abaixo da lei.
Gemar – E os profissionais do Sistema Confea/Crea, tem recebido a valorização merecida, sejam eles repartições públicos ou privados ?
Luiz Cláudio -Tenho alguns colegas de profissão que sempre atuam nessas repartições, mas nunca fiz esta pergunta a eles. Mas, em vista das propostas baixas de salário que vemos nos meios de comunicação, que são as ofertas de empregos municipal, estadual e até federal, vemos que não querem contratar profissionais motivados a melhorar e ou desenvolver algo. Querem simplesmente preencher “lacunas” as quais o profissional da engenharia estaria pronto a ocupar.
Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR)