Crea-MT presente no “Dia do Nacional do Campo Limpo” que destaca a importância da destinação correta das embalagens de defensivos agrícolas

25 de agosto de 2023, às 17h05 - Tempo de leitura aproximado: 3 minutos

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 O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de Mato Grosso (Crea-MT) esteve presente no Dia Nacional do Campo Limpo, realizado dia 18 de agosto. A data integra o calendário nacional desde 2008, e foi criada pelo Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias (inpEV), ocasião em que é celebrado os resultados alcançados, destacando a importância da correta destinação das embalagens de defensivos agrícolas.
O evento reuniu diversas autoridades estaduais e municipais do setor produtivo e prestou homenagem aos envolvidos na cadeia da logística reversa das embalagens de defensivos.

Presidente do Crea Mato Grosso, eng. agrônoma Lys Sueli Barco
Presidente do Crea Mato Grosso, eng. agrônoma Lys Sueli Barco

A presidente do Crea Mato Grosso em exercício,  eng. agrônoma Lys Sueli Barco, destacou que o sistema Campo Limpo é exemplo e referência mundial em destinação ambientalmente correta de embalagens pós consumo de defensivos agrícolas. Tudo isso só é possível graças ao compromisso dos diversos elos da cadeia agrícola, ou seja, indústria, canais de distribuição, agricultores, poder público e de legislação que regulamenta o papel e a responsabilidade compartilhada entre os envolvidos.

“Para nós do Sistema Confea/Crea e Mútua é muito gratificante poder estar presente para celebrar os resultados alcançados pelo Sistema Campo Limpo. Temos profissionais do Sistema envolvidos e atuando em diversas etapas deste processo, contribuindo não só com estes resultados, mas também com a sustentabilidade da atividade agrícola e a conservação do meio ambiente”, disse Lys.

Presidente do inpEV, Marcelo Okamura.
Presidente do inpEV, Marcelo Okamura.

De acordo com a Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt), além de ser líder em produção de alimentos, Mato Grosso também é destaque na sustentabilidade. No estado, a cada 100 embalagens de defensivos agrícolas utilizadas, 94 delas recebem destinação correta e voltam ao mercado na forma de produtos para obras de infraestrutura. Somente em 2022, foram reaproveitadas 15 mil toneladas de embalagens, o equivalente a 28% do total nacional, além da geração de empregos.

“Atualmente estamos no 19º do Dia Nacional do Campo Limpo, data em que comemoramos todos os êxitos do programa desde que ele apareceu, quando o sistema surgiu. Em 2001/2002, já começamos a atuar e recebemos mais de 700 mil toneladas de embalagens vazias de agroquímicos no Brasil e é um marco pois fez com que pudesse ser evitado que 1 milhão de toneladas de Co2 fossem jogadas na atmosfera”, disse o presidente do inpEV, Marcelo Okamura.

Já para a eng. agrônoma Marilene Iamauti, gerente de sustentabilidade do Instituto Nacional de Processamento de Embalagens Vazias, a data

Eng. agrônoma Marilene Iamauti, gerente de sustentabilidade do inpEV
Eng. agrônoma Marilene Iamauti, gerente de sustentabilidade do inpEV

também comemora as conquistas do agro e dos engenheiros agrônomos. O processo começa quando o agricultor é orientado pela revenda que representa a associação a devolver ao final do uso dessas embalagens para uma unidade de recebimento.

“Hoje temos 11 indústrias de reciclagem em todo país e se tornam outros produtos ou ainda em novas embalagens e tampas que voltam para o fabricante do produto de defensivos. Estamos na 19ª edição, e somos o lado ESG-Governança ambiental, social e corporativa de toda indústria de defensivos, então trabalhamos muito pela conservação ambiental, tirando todo esse plástico do campo para que o produtor possa continuar com a sua atividade e também economicamente, gerando mais de 1.500 empregos diretos dentro de todo o sistema e muitos dos nossos colaboradores são engenheiros também”, disse Marilene.

Ex- deputada federal Celcita Pinheiro
Ex- deputada federal Celcita Pinheiro

Na ocasião a ex- deputada federal Celcita Pinheiro, falou sobre leis de autoria do senador Jonas(in memoriam ), que defendia as causas da ambientais e agricultura. “ Na época o senador viajava muito pelo estado. Ao ver o trabalho do agro crescendo muito dentro do Mato Grosso e o destino incorreto dos resíduos sólidos percebeu que deveria fazer algo com relação a isso e então colocou essa regra para que o material fosse cuidado e reaproveitado. Além da reciclagem, essa ação gerou muitos empregos, ou seja, colaborando com o meio ambiente e ajudando centenas de pais e mães de família com seus sustentos.

Veja a Galeria de Fotos aqui.

Texto: Cristina Cavaleiro e Ana Frutuoso (supervisionada) fotos: Rennan Kawahara