Engenheira representa Crea-MT em curso de Fertirrigação ofertado pela Sema-MT

10 de junho de 2022, às 17h03 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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A representante do Crea Mato Grosso no Conselho Municipal de Meio Ambiente de Sinop e no Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Teles Pires, eng. agrícola e ambiental Maria Fernanda Canabarro, participou do Curso de Fertirrigação, ministrado pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), entre os dias 6 e 10 de junho.

A fertirrigação é uma técnica de adubação que utiliza a água de irrigação para levar nutrientes ao solo cultivado. “A prática consiste no uso sustentável do efluente líquido tratado, produzido em indústrias e atividades agropecuárias, como: confinamento bovino, suinocultura, frigoríficos, curtumes e outras atividades”, complementou a engenheira.

O treinamento, realizado em alusão ao Dia do Meio Ambiente, comemorado no último domingo (05/06), foi voltado aos analistas ambientais da Sema e responsáveis técnicos credenciados. A capacitação foi conduzida por José Wilmar da Silveira Neto, mestre em Tecnologias e doutor em Engenharia, e pelo eng. agrônomo Victor Viníciu.

Ao longo dos cinco dias de curso foram abordados temas relacionados à fertirrigação como técnica de adubação, fertirrigação com efluentes, qualidade da água para irrigação, tratamento adicional de efluentes com plantas aquáticas, potencial agronômico do uso de dejetos de suínos, e detalhes do Termo de Referência Padrão Número 05/SUIMIS/Sema-MT.

Engenheiros agrícolas e agrônomos são os únicos profissionais habilitados na graduação para a elaboração de projetos de fertirrigação e fertilização. Outros profissionais de áreas correlatas conquistam essa atribuição apenas com o título de mestre ou doutor no assunto.

“O curso foi um passo chave que a Sema-MT deu a caminho da unificação de informação entre os técnicos e analistas de meio ambiente. Isso enriquece cada vez os projetos de fertirrigação/fertilização, uma vez que os técnicos capacitados irão apresentar projetos cada vez mais completos, evitando pendências e demora na liberação das licenças ambientais”, destacou Canabarro.

“O mercado de trabalho exige cada vez mais profissionais capacitados, bons projetos, boas práticas ambientais e retorno financeiro ao empreendedor, uma vez que um processo de fertirrigação bem executado traz, além de benefícios ao meio ambiente, o aumento na produtividade agrícola ao empreendedor”, finalizou a engenheira.

Sarah Mendes sob supervisão de Cristina Cavaleiro/ Gerência de Relações Públicas, Marketing e Parlamentar (GEMAR)