Entrega de honrarias marca abertura da 66ª Soeaa

4 de dezembro de 2009, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Há 51 anos, a noite de abertura das Semanas de Engenharia, Arquitetura e Agronomia é marcada pela entrega da Medalha do Mérito e do Livro do Mérito aos que contribuíram para o desenvolvimento da área tecnológica, seja como professores, cientistas, empresários, autoridades ou por atuação profissional.

Em Manaus não foi diferente. Para um auditório completamente tomado, Emílio Abud Filho falou em nome dos homenageados. “O privilégio de falar por um grupo eclético é um desafio. Procurei o que todos os homenageados têm em comum e encontrei visão holística, conhecimento interdisciplinar, eficiência, eficácia, disciplina e conceito de capital intelectual, além da consciência de que é preciso compartilhar conhecimento com as novas gerações, observou Abud, engenheiro eletricista especializado em telecomunicações, pós-graduado em engenharia de micro-ondas.

Na mensagem para a centena de estudantes que participam da 66ª Soeaa, Abud, natural de São Paulo, aconselhou: “sejam multiespecialistas, desenvolvam a humildade para aprender e não se deixem seduzir pela tecnologia. As melhores ferramentas para um bom engenheiro são o cérebro e as mãos”.

Ao encerrar sua participação na solenidade, Abud agradeceu “a forma impecável” com que a Comissão do Mérito, coordenada pelo conselheiro federal Pedro Katayama, recebeu os homenageados.

Solenidade, ilusão e esperança – Pioneiro no Distrito Federal, físico versado em filosofia, história antiga e mais todo e qualquer tema que considere instigante, Argemiro José Cardoso é antes de tudo um apaixonado pela vida. Na noite da quarta-feira, pouco antes do início da cerimônia em que teve sua atuação profissional reconhecida, revelava a emoção de estar ali, integrando um grupo seleto – apenas 24 nomes – para receber as honrarias do Sistema Confea/Crea.

“Essa homenagem tem muitos significados. Estamos reconhecendo, agradecendo quem já trabalhou e vinculando essas pessoas pela fé em continuar acreditando em dias melhores”, diz Argemiro para quem existem dois tipos de homenagem: “Aquela que é comprada e nem o neto da pessoa conhece. E aquela que valoriza a pessoa pelo que fez e ainda fará. Esse reconhecimento faz com que a gente continue acompanhando a evolução do Sistema Confea/Crea. Precisamos de solenidade, ilusão e esperança. Sem isso a vida não tem sentido”, ensina o ex-professor da UnB, técnico em eletrônica, telecomunicações, eletrotécnica, físico, matemático e engenheiro eletricista, com pós-graduação em Engenharia Elétrica.

*Maria Helena de Carvalho
Da Assessoria de Comunicação do Confea