Estudantes paranaenses fazem balanço do Fórum Jovem

5 de setembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Além de profissionais de várias modalidades, o Crea-PR foi representado por dois estudantes durante a 64ª Soeaa. Trata-se do 2º Fórum Jovem, que reuniu cerca de 650 estudantes no Rio de Janeiro. Marcelo Minikowski e Juliana Bonatto são membros do CreaJr. – PR e discutiram assuntos como a implementação do exame de proficiência.

O primeiro painel do Fórum Jovem tratou de um dos temas que dividem opiniões entre profissionais e estudantes no Brasil: implementação do exame de proficiência. Participaram da discussão o agrônomo Paulo Roberto da Silva, do Ministério da Educação, e o presidente da FMOI (Federação Mundial de Organizações de Engenheiros), Berry Grear.

Construir o futuro
A relação dos estudantes com o sistema profissional foi tema do segundo painel do evento e envolveu dirigentes e lideranças de diversas entidades, como a União Nacional de Estudantes, Creas juniores do Paraná, Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro e federações nacionais de estudantes de arquitetura e urbanismo e de geologia. Para repassar informações sobre estrutura e funcionamento dos Creas juniores, os estudantes envolveram os presentes em um quiz (jogo de perguntas e respostas) que se tornou um dos destaques do evento.

Resultados
A estudante Juliana Bonatto, de Cascavel, foi indicada pelo CreaJr-PR para participar da organização do Fórum Jovem. Segundo ela, o evento no Rio teve balanço positivo. “Percebo principalmente avanços nas relações entre os Creas juniores e os outros movimentos estudantis do País. Todos entenderam, diferentemente do que acontecia até alguns anos atrás, que a luta é a mesma, ou seja, por ideais profissionais e por um Brasil melhor e mais justo”. As discussões contribuíram para pensar o futuro das profissões tecnológicas, também debatidas nos encontros informais entre os participantes. Juliana diz que o exame de proficiência, em discussão no Confea e nos estados, divide a opinião dos acadêmicos. A maior preocupação, de acordo com ela, é com as diferenças de grade e de estrutura dos cursos pelo Brasil. Por isso, observa Juliana, há receio sobre quais tipos de critérios poderão ser considerados para a avaliação justa das condições dos profissionais recém-formados. Outro desafio dos estudantes é pensar em meios para apresentar resultados práticos no Congresso Mundial de Engenheiros, agendado para dezembro de 2008, em Brasília.

Fonte: Crea-PR