FPI inicia fiscalização em hospitais da Grande Cuiabá

20 de maio de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Ao menos 16 órgãos e profissionais liberais participam com o objetivo de agir antes que a irregularidade seja constatada

Hospitais de Cuiabá e Várzea Grande serão fiscalizados a partir desta semana pela Fiscalização Preventiva Integrada (FPI). Serão ao menos 16 órgãos, além de profissionais liberais, fiscalizando e verificando as condições e a qualidade do pronto-atendimento prestado pelos estabelecimentos. A ação, de acordo com a programação apresentada pelo coordenador da FPI, o Engenheiro Civil Ézio Calábria, é uma solicitação da Promotoria da Infância e Juventude do Ministério Público Estadual (MPU).

“O principal objetivo da FPI é salvaguardar a população de situações de risco. Por isso, apesar das fiscalizações serem educativas e preventivas, o não atendimento às exigências, quanto à correção dos problemas detectados por ocasião das inspeções, pode implicar na emissão de autos de infração, na interdição parcial, ou nos casos mais graves, até na solicitação de interdição total do espaço e equipamentos, através de medidas judiciais, conforme legislação específica de cada órgão”, explicou a presidente interina do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia, Kateri dos Anjos.

A FPI, um programa criado e coordenado pelo Crea-MT, funciona sempre em parceria com outros órgãos com a missão de fiscalizar e autuar, tentando agir antes que a irregularidade seja constatada. “Em anos de atuação no estado, a FPI já vistoriou supermercados, igrejas, escolas públicas e privadas, hospitais e clínicas, boates e restaurantes, estádios e ginásios, aeroporto, eventos de grande porte, entre outros espaços de grande aglomeração de pessoas”, lembrou Kateri.

A programação de visita aos hospitais da Grande Cuiabá iniciou dia 19 de maio e segue até dia seis de junho. Conta com a participação do Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, prefeituras de Cuiabá e Várzea Grande, conselho Regional de Medicina, Corem, conselho Regional de farmácia, CRESS, Delegacia Regional do Trabalho, Ministério Público do Trabalho, Imeq, Sindimed, CRP, PROCON, juizado da Infância e Adolescência, UFMT e profissionais liberais.

*Rafaela Maximiano
Ascom/Crea-MT