Infra-estrutura

23 de janeiro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Os R$ 503,9 bilhões que serão aplicados pelo programa nos próximos anos destinam-se as áreas de transporte, saneamento, energia, habitação e recursos hídricos. Desse total, R$ 67,8 bilhões serão provenientes do Orçamento Geral da União e R$ 436,1 bilhões de estatais e do setor privado. Somente em 2007 serão repassados R$ 25,5 bilhões para investimentos oriundos do orçamento. Esta é primeira vez no Brasil que se faz um programa de investimentos regionalizado, universalizando os benefícios econômicos e sociais para todas as regiões do País , explica a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Roussef.

Esses investimentos serão feitos nas seguintes áreas: logística (rodovias, ferrovias, portos, aeroportos e hidrovias); energia (geração e transmissão de energia elétrica, petróleo e gás natural e combustível renováveis) e infra-estrutura-social e urbana (saneamento, habitação, transporte urbano, Luz para Todos e recursos hídricos).

O PAC visa a impulsionar, principalmente, a produtividade em setores estratégicos, incrementar a modernização tecnológica, contribuir para ativar novas áreas da economia e acelerar outras que já encontram-se em expansão. Medidas que objetivam aumentar a competitividade do País no mercado global.

O programa prevê, por exemplo, a construção, adequação, duplicação e recuperação, em quatro anos, de 42 mil quilômetros de estradas, 2.518 quilômetros de ferrovias, a ampliação de 12 portos e 20 aeroportos. Além disso, a geração de mais de 12.386 megawatts de energia elétrica, a construção de 13.826 Km de linhas de transmissão, a instalação de quatro novas unidades de refino ou petroquímicas, a construção de 4.526 Km de gasodutos e instalação de 46 usinas de biodiesel. Haverá ainda a construção de rede de água e esgoto para 22,5 milhões de domicílios.