Lula libera R$ 574,5 mi para 4 municípios de MT e elogia o governo Maggi

1 de agosto de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos

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Numa solenidade bastante concorrida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou ontem, em Cuiabá, a liberação de R$ 574,5 milhões em investimentos de recursos do Programa de Aceleração do Crescimento dentro do Orçamento da União ou de financiamentos federais, de contrapartida do Estado e dos municípios. A Capital mato-grossense ficou com R$ 238,6 milhões. Várzea Grande vai “abocanhar” com R$ 156,9 milhões, enquanto Rondonópolis terá R$ 127 milhões. Somente os valores acima descritos não atingem aos montante liberado por constar R$ 52 milhões previstos para Sinop, valores que aparentemente estão embargados por ordem da Justiça.

Negando que estivesse participando de ato político, mas sim institucional, por isso que era em local fechado e não para fugir das vaias, o presidente Lula veio a Cuiabá garantir que tem uma missão a ser cumprida que é garantir recursos para saneamento básico e para uma melhor qualidade de vida para a população pobre. “Aquela que uma vez há cada dois anos é lembrada pela elite política, no ano de eleição quando os político preferem se sentar com o povo do que com os banqueiros”, frisou Lula, que assinou contratos de R$ 574,5 milhões para saneamento básico, abastecimento de água e urbanização em bairros nas cidades de Cuiabá, Várzea Grande e Rondonópolis.

O presidente da República liberou mais recursos do que o legalmente previsto para a capital, criticou aqueles que acham que ele tem medo de vaia (Deus é supremo e fez o homem com dois ouvidos, um para ouvir vaias e outros para ouvir aplausos) e voltou a lembrar que críticas são frutos daqueles que se locupletaram das situações de instabilidade política e social do passado. “Não tem nada melhor do que a democracia, porque se ela passar, as coisas serão piores”, disse ele fazendo menção a ditadura e ao regime militar.

Com mais de uma hora de atraso, Lula chegou e antes de adentrar ao salão teve uma reunião com o governador Blairo Maggi (PR) e o prefeito Wilson Santos (PSDB), quando, com um telefonema ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, foi autorizado a liberação de mais R$ 53 milhões que completaram o total necessário para realizar as obras previstas no PAC. O ministro das Cidades, Márcio Fortes, tentou explicar de onde viriam os recursos extra, mas acabou se enrolando todo depois que soube que a ministra Dilma Rousseff minutos antes teria negado qualquer possibilidade de atender ao pedido de Maggi e Wilson Santos.

Fonte:Gazeta Digital