Mais de 136 mil moradias mato-grossenses são inadequadas
26 de abril de 2012, às 13h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
A Inadequação das moradias no Estado de Mato Grosso, principalmente as populares, é motivo de preocupação dos integrantes do Conselho Estadual das Cidades de Mato Grosso (CEC-MT). A informação é da representante do Crea-MT no CEC, a engenheira Agrônoma Marilda Vinagre. A 12ª Reunião da CEC-MT ocorreu no último dia 13 de abril em Cuiabá e teve a participação do consultor Lucas Gomes de Souza que apresentou um diagnóstico do setor habitacional para o Plano Estadual de Habitação de Interesse Social.
“O setor habitacional de nosso estado é carente de infraestrutura e as inadequações mais expressivas. Nos foi apresentado que 510.105 domicílios não possuem os itens necessários para serem considerados adequados. E, essa situação se agrava nas regiões mais populosas como Cuiabá e Rondonópolis, e também nas regiões menos desenvolvidas como Juína, Vila Rica e Cáceres” informa Marilda.
De acordo com a Fundação João Pinheiro, a denominação “carência de serviços de infraestrutura” abrange e considera inadequado o domicílio sem acesso a pelo menos um dos seguintes serviços: a rede geral de abastecimento de água, a rede de esgotamento sanitário ou fossa séptica, a coleta de lixo (direta ou indireta) e a existência de unidade sanitária de uso exclusivo.
Segundo dados do Projeto 3 – Consultoria e Assessoria Ltda, apresentado na palestra, a Inadequação Fundiária Urbana já afetava em 2010, 136.772 mil domicílios em Mato Grosso, sendo que residências sem banheiros chegava a 27.334.
“Inadequação de Moradia indica o percentual de moradias que não proporciona condições mínimas de habitabilidade a seus moradores. Este indicador, é de grande importância, pois além de indicar um problema habitacional sinaliza possíveis fatores para aumento de risco à saúde humana. Ou seja, inadequação de moradia também é questão de saúde pública”, explica Marilda.
*Rafaela Maximiano
Gecom/Crea-MT
Foto: Secom/Cbá-MT