Mato Grosso preserva 64% do seu território

11 de maio de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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O Estado de Mato Grosso utiliza apenas 7,6% do seu território para a agricultura, mantendo 64% dos seus 906.807 mil quilômetros quadrados Marcos Vergueiro/Secom-MT

Clóves Vettorato Secretário Extraordinário de Projetos Extratégicos faz explanação da viagem aos Estados Unidos.
intactos. A área que corresponde à Amazônia Legal no Estado representa apenas 0,66% ou 3,7% da sua extensão territorial. Esses são alguns números que refutam a versão segundo a qual a produção de grãos, encabeçada pela soja (6,5% do território), seria responsável pelo desmatamento da região.

Os dados foram divulgados nesta quarta-feira (10.05), no Palácio Paiaguás, pelo secretário de Projetos Estratégicos, Clóves Vettorato, em coletiva à imprensa para apresentar palestra proferida semana passada pelo governador Blairo Maggi, no fórum ambiental, ocorrido em Nova York.

Com o compromisso de manter a floresta em pé, mediante possíveis acordos de compensação, conforme a legislação ambiental, Maggi apresentou as ações na área ambiental que já dão resultados. Em 2005, a redução do desmate foi de 39,5% em relação a 2004. Ano passado, esse índice aumentou para 40,3% em relação a 2005, informou Vettorato.

Números apresentados apontam que com o aumento de produtividade das áreas plantadas obtidas através de investimentos em pesquisa e difusão tecnológica, um hectare em 2007 produz a mesma coisa que em 1985. Isso deve-se ao investimento de US$ 15 milhões feitos por entidades públicas de privadas no Estado.

Atualmente, informou o secretário, Mato Grosso é líder no recolhimento e reciclagem de embalagens de agrotóxicos consumidas na agricultura com a destinação correta de 93% dos vasilhames.

Entre outras ações, disse Vettorato na palestra, o Estado está inserindo programas de educação ambiental nas escolas, além de acordos setoriais da soja, açúcar e álcool para reposição das matas ciliares, recuperação de áreas degradadas e fixação de reservas legais.

Fonte:Secom-MT