O mercado de florestas plantadas entra em debate e tem apoio do CREA-MT
18 de setembro de 2017, às 17h29 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
Teve início às 8h da última sexta-feira (15/09) o “Reflorestar 2017: Mercado e Novos Negócios Florestais”, uma iniciativa da Associação de Reflorestadores de Mato Grosso (AREFLORESTA) e do Serviço de Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR/MT). O evento busca discutir como as florestas plantadas podem criar novas oportunidades e alavancar negócios em Mato Grosso e no Brasil, reunindo especialistas, profissionais de diversas áreas e estudantes.
O presidente da AREFLORESTA, Glauber Silveira, abriu o evento lembrando que temos em Mato Grosso um potencial enorme para o sequestro de carbono, uma grande oportunidade de negócios, que a sociedade ainda não conhece direito. “As pessoas têm uma visão que a floresta plantada não tem vida, que é algo morto, mas no estrangeiro as pessoas pagam para ver uma floresta, sua beleza, cor e aroma. O ambiente onde se planta, vai gerar a biodiversidade que existia anteriormente ali”, destaca Glauber que ainda falou sobre a oportunidade de gerar biomassa e, energia, com estas árvores.
A palestra de abertura foi realizada pela jornalista e analista econômica, Salette Lemos, que falou sobre o cenário e a perspectivas sobre a economia brasileira. Na sequência, segue o painel sobre “Perspectivas Econômicas e Educacionais para o desenvolvimento florestal”, depois o evento traz um debate sobre “Mercado e Novos Negócios”, com um estudo de caso para a produção de madeira sólida, com o diretor da Ima Florestal, Marcelo Ambrogi e o engenheiro florestal, Peter Nicholas Rogers, da Madeira Sustentável Brasil.
O CREA-MT é um dos apoiadores do Reflorestar e, representando a presidência do Conselho, esteve presente ao evento o engenheiro florestal Benedito Carlos de Almeida, que também é presidente da Associação Matogrossense de Engenheiros Florestais – AMEF.
“Para o CREA é de suma importância apoiar um evento técnico como este, pois é uma oportunidade para profissionais de diferentes modalidades da engenharia, trocarem experiências e discutir, pois a floresta plantada é um caminho sem volta no mercado. Como o manejo florestal está ficando restrito, esta é uma abertura de oportunidades, que deve ser vista de forma muito positiva”, destacou o engenheiro florestal.
O evento seguiu no período da tarde discutindo duas importantes temáticas: Floresta Plantada e Construção civil e, Floresta Plantada e Geração de energia, uma área que traz também a discussão da diversidade de possibilidades de geração de biomassa.
O presidente da CooperFlora Brasil, Gilberto Goellner, falou sobre o trabalho da cooperativa, instalada em Mato Grosso e que hoje já tem mais de 50 associados voltados ao plantio de eucalipto. “Quero que nos unamos ainda mais através da cooperativa, que é uma pioneira, voltada à bioenergia e, oferece suporte técnico, desenvolve mercados de madeira e trabalha para atrair investidores”.
Luciana Oliveira Pereira – Gecom/ CREA-MT