Para Confea/Crea, veto ao Conselho de Arquitetura não surpreendeu

7 de janeiro de 2008, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto

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Para o presidente do Confea, Marcos Túlio de Melo, o veto do presidente Lula à criação do Conselho de Arquitetura e Urbanismo (CAU), em 31 de dezembro passado, não surpreendeu. “Não foi uma surpresa muito grande para nós. Houve uma situação parecida com os créditos agrícolas em 2002, que o próprio Presidente Lula vetou. Além disso, também duvidávamos da aprovação por certas manifestações e por informações que obtivemos da Casa Civil, do Ministério do Trabalho”, declara Melo. A criação do CAU, tornaria a representação profissional dos arquitetos independente do sistema Confea/Confea, que reúne mais de 300 modalidades profissionais.

A justificativa para o veto é a de que o projeto teria de ser de autoria do Executivo. Os ministérios envolvidos no tema deverão, agora, elaborar outro projeto para ser encaminhado ao Congresso Nacional. O presidente Lula disse que teria aprovado o projeto, não fosse o problema da autoria do Executivo, e se comprometeu a encaminhar rapidamente a questão.

Para o presidente do Confea, na tramitação do projeto ocorreram várias adaptações, criando-se falhas. “Acredito que os autores esperavam solucionar isso após a aprovação. Há uma interpretação de que essas falhas prejudicaram os próprios arquitetos”, destaca.

“No mês de dezembro realizamos uma reunião no sistema para definir como abordar os possíveis cenários, apesar de que algumas lideranças dos arquitetos não terem comparecido”, explica Melo. “Agora buscaremos as lideranças para discutir a convivência dentro do Confea, independente do novo encaminhamento. Precisamos buscar algo para valorizar as profissões”, recomenda. Segundo ele, no 6º CNP foi aprovada a Proposta Nacional 22, que trata da manutenção do caráter multiprofissional do Sistema Confea/Crea e da conservação da estrutura atual

Fonte:Confea.