Pautar Brasil discute a questão da informalidade na profissão
23 de maio de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 2 minutos
A solenidade de abertura do Pautar Brasil serviu como desabafo sobre a informalidade nas profissões. O evento que foi realizado nos dias 21 e 22, no Blue Tree Park, em Brasília, discutiu “A responsabilidade e o poder das profissões”. A sensibilização e a meta de organização estiveram presentes entre os participantes.
Dentre os convidados, estava o presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), Marcos Túlio de Melo, entre outros presidentes e conselheiros de vários Conselhos Regionais de diversas profissões; o ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, e o coordenador do Conselhão, José Euclides Poubel e Silva.
O ministro do TCU comentou sobre a realidade de mais de 54 milhões de brasileiros que ainda vivem na informalidade. “A questão me assusta muito. Esse número mostra que 60% da nossa população vive de ‘bico’. O Pautar Brasil vai discutir o problema.”
Augusto Nardes também discursou que o País não viver de improviso no trabalho. “Pautar
Brasil é discutir a profissão. Cada um que está aqui tem a responsabilidade de divulgar o programa. Precisamos nos organizar. Tenho certeza que todos estão aqui por um ato de amor à pátria. Não podemos perder o sonho nem a fé. Queremos ser uma nação emergente.”
Discussões
A primeira apresentação da tarde foi do Conselho Federal de Fonoaudiologia. A presidente Maria do Carmo Coimbra de Almeida falou sobre os problemas de saúde pública relacionados à fala e audição. Propôs, entre outras ações, a criação de núcleos de atenção aos distúrbios da voz e audição, ligados ao SUS.
Em seguida, falou o vice-presidente do Conselho Federal de Medicina, Roberto d´Ávila. Ele fez um retrospecto das campanhas patrocinadas pelo CFM, em especial as que tiveram o apoio do Ministério da Saúde, como as ações pelo parto normal, pela doação de órgãos, pelo planejamento familiar e pelo fortalecimento da atenção básica à saúde, entre outras. Por fim, apontou a regulamentação do exercício profissional, a melhoria do ensino médico e a interiorização da assistência, como os maiores desafios a partir de agora.
O Conselho Federal de Odontologia foi representado pelo vice-presidente Ailton Diogo Rodrigues. Ele analisou o programa Brasil Sorridente, iniciativa do Governo Federal para promoção da saúde bucal. Anunciou que o CFO acaba de criar um prêmio para reconhecer as experiências bem sucedidas de municípios.
O Conselho Federal de Representantes Comerciais apresentou-se aos demais por meio do diretor-presidente Manoel Affonso Mello. Ele afirmou que há mais de 12 milhões de profissionais ligados ao Confere no Brasil. E ressaltou a participação destes profissionais nos projetos que integram o PAC (Plano de Aceleração do Crescimento) do Governo Federal.
Por fim, a presidente do Conselho Federal de Técnicos em Radiologia também fez rápida explanação sobre os desafios da categoria – em especial, a importância de seus profissionais no diagnóstico e tratamento radioterapêutico de doenças de alta complexidade, como o câncer.
Fonte: Confea.