Pesquisa aponta reajuste de até 49,44% nos remédios
13 de março de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
Fonte:FolhaNews
São Paulo, SP – Apesar do monitoramento de preços feito pelo governo, cerca de 400 medicamentos tiveram aumentos de até 49,44% no último ano, revela uma pesquisa do Idum (Instituto Brasileiro de Defesa dos Usuários de Medicamentos). O reajuste aconteceu após o aumento concedido pelo governo em 2006. Os remédios terão novo reajuste no próximo dia 31 de março.
Segundo a pesquisa, o remédio monitorado que teve o maior aumento foi o Cloridrato de Sertralina do laboratório Medley, um ansiolítico, também utilizado no tratamento do TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo), que subiu 49,44%. O remédio custava em média R$ 55 em abril do ano passado e foi encontrado a R$ 82,19 em março deste ano.
O segundo medicamento que teve o maior reajuste foi o antibacteriano Azitromicil, da Greenpharma, que custava R$ 13,85% em abril de 2006 e agora chega a ser vendido a R$ 19,43 –aumento de 40,29%.
O antiinflamatório Flanax, da Bayer, utilizado no tratamento de Asma foi reajustado em 11% e o antiparasitário Mebendazol (Medley) teve aumento de 11,03%. A pesquisa também constatou aumentos acima da inflação nos remédios não-controlados pelo governo, mas muito consumidos no país, como o analgésico Dórico (Sanofi-Aventis), que subiu 50,09%. A Aspirina (Bayer), um dos medicamentos mais populares no Brasil, teve reajuste de 12,40%, enquanto o Melhoral (laboratório DM) subiu 10,01%. A Neosaldina (Altana Pharma) teve reajuse de 8,13%.
Em março do ano passado, o governo autorizou três faixas de aumentos –até 5,51%, 4,51% e 3,64%, variando de acordo com a competição com genéricos nas vendas. O reajuste deste ano também será dividido em três categorias –3,02%, 2,01% e 1%.