Plano de Mobilidade Urbana é discutido em audiência pública no Amapá
7 de dezembro de 2007, às 0h00 - Tempo de leitura aproximado: 1 minuto
A prefeitura de Macapá (AP) reuniu técnicos, autoridades e representantes da sociedade civil nesta quarta-feira (5), na capital. O objetivo foi discutir o Plano de Mobilidade Urbana, que integra o conjunto de ações previstas no Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano do município, aprovado em fevereiro de 2005. A prefeitura implementará mudanças no trânsito, tornando mais eficiente a circulação de pedestres e veículos.
O Plano de Mobilidade Urbana prevê a criação de corredores de transporte coletivo e de cargas pesadas, com horários determinados para o transporte de cargas pesadas, bem como a adequação do equipamento público de acordo com parâmetros de acessibilidade, que atenda às necessidades de pessoas com dificuldade de locomoção dentro do perímetro urbano.
A principal avenida da cidade, a FAB, será um modelo para as outras. Além de sinalização vertical e horizontal, as calçadas serão padronizadas, permitindo o livre acesso de portadores de necessidades especiais.
A prefeitura de Macapá contratou a ONG mineira Rua Viva – que já auxiliou outras prefeituras do país – para formatar o plano, a partir do resultado das discussões apresentadas durante a audiência pública.
Segundo Roberto Moreira, engº de transporte do instituto Rua Viva, a organização espacial da grande maioria das cidades brasileiras foi prejudicada pela falta de planejamento do poder público. “A população cresce num ritmo que as cidades não conseguem acompanhar”, ponderou.
Para o presidente da Associação de Cegos e Amblíopes (baixa visão ou disfunção visual), Jodoval Farias, a questão da acessibilidade precisa ser mais difundida para que a sociedade participe das discussões. “Acredito que a médio prazo as medidas previstas no plano irão reverter os altos índices de acidentes no trânsito da capital”, disse.
Fonte:Crea-AP